segunda-feira, maio 22, 2017

«AINDA - COTOVIA» DE PAULO ILHARCO. APRESENTAÇÃO EM COIMBRA [26 DE MAIO DE 2017, PELAS 21H30]






CONVITE

Apresentação do livro "AINDA - COTOVIA", de Paulo Ilharco, pela professora Maria Regina Rocha, autora do prefácio. Do evento constarão alguns momentos musicais. A sessão decorrerá dia 26 de maio, sexta-feira, pelas 21h30 na “Taberna Rossini” (Av. Calouste Gulbenkian, 21 – ao Largo da Cruz de Celas – Coimbra).



Tendo começado a publicar em 1991, Paulo Ilharco tem rejeitado, ao longo dos anos, com veemência, a inclusão do seu espólio em concursos literários, por motivos pessoais. Não obstante, tem aceitado inúmeros convites de várias escolas e instituições do país para participar em tertúlias e encontros com os leitores – reptos aos quais o autor nunca diz “não”, porque “a Poesia é o seu altar”! A partir de 1995 a sua editora tem sido a MinervaCoimbra. 


Regina Rocha escreve no prefácio deste livro: 

«(...) E é forçoso referir a mestria do domínio do decassílabo em poemas longos de um só estrofe, tão ricos de sentidos, de ritmo, de sonoridades que o fim da leitura de cada um exige o voltar atrás, a releitura, saboreando-se o poema verso a verso. Criptograma, símbolos, alusões, sentidos implícitos, sugestões, expressividade, sonoridades, ritmo, melodia são a marca desta poesia, porque é Poesia, não a cantada pelos pássaros azuis, 
mas a que revela a angústia existencial de quem sabe e sente que ser poeta é ser diferente.

Sim, esta obra é um grito do poeta que sabe que perdura nos seus versos e galharda e desafiadoramente assume que “Nesse dia em que o Mundo não girar / Ainda cá estarei para cantar”.» 


Paulo Jorge Dias Nogueira Ilharco nasceu a 26 de Maio de 1961, na freguesia de São Bartolomeu, em Coimbra. Ainda muito jovem, concluiu o curso superior de Línguas e Literaturas Modernas, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo-lhe sido atribuídas bolsas de estudo pelos governos britânico e espanhol. Desde então, tem vindo a exercer funções docentes, como professor de Português e Inglês, em diversas escolas do país.
Em 1991, publicou o seu primeiro livro de Poesia, intitulado “Sonetos Imperfeitos”, com
posfácio do Professor-Assistente de Literatura e Cultura Portuguesas, no Instituto de Letras da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, António Basílio Rodrigues.
Em 1992, lançou “Chão Sagrado – Sonetos Mais-Que-Imperfeitos”, com prefácio de Natália Correia. Tanto esta obra, como a anterior, foram adoptadas em cadeirasde Literatura Portuguesa, em diferentes instituições académicas do Porto.
Em 1995, pôs na forja “Paranóia – Sonetos do Reencontro”, com prefácio do Doutor José Carlos Seabra Pereira, na altura Professor de Teoria da Literatura e Literatura Portuguesa, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Em 1997, viu o seu livro “Transgressão – Poemas Ao Ocaso” ser prefaciado pela Doutora Isabel Vaz Ponce de Leão, então professora na Universidade Fernando Pessoa, no Porto.
Em 2002, 2004 e 2009, publicou, respectivamente, “E Nu Sente – Sonetos (E)ternos”, com pre-
fácio do crítico e jurista Dr. Manuel Bontempo,“Ideias... E Dei-As! – Quadras Doídas Sem Acento No i”, com prefácio da poetisa Liz da Silva, e “Asas Versus Aspas – Poema De Força Na Cedilha”, com prefácio da Doutora Clara Murteira, professora na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Em 2015 deu a conhecer a sua vasta obra, “Raios-X À Alma – Eco Do Silêncio”, um livro com mais de 400 páginas, curiosamente prefaciado pelo próprio, o qual foi apresentado por Isabel de Carvalho Garcia, das Edições MinervaCoimbra, em tom de “entrevista”, num sarau cultural, cuja sessão decorreu no emblemático Café Santa Cruz, em Coimbra, tendo o autor “casado” Música com Poesia, apresentando-se ao público, não só como poeta, mas também como cantor e compositor.




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