sábado, outubro 29, 2011

EXPOSIÇÃO COLETIVA DE PINTURA da MAGENTA [GALERIA MINERVA] Coimbra





Foi inaugurada a exposição coletiva de pintura de alguns dos artistas da Magenta, Associação dos Artistas pela Arte.


Encontram-se expostas obras de:
Alceu Pinto Carneiro, Alice Falcão, Anabela Serra,

Armando Pedro, Carlos Seabra, Diana Carvalho, Dina de Souza, 

Dulce Menezes, Emília Rosa, Filinto Viana, José António dell Castilho, 

José Couceiro, José Neto, Kim Molinero, Lucy Costa, 

Mário Silva, Mena, Óscar Almeida, Pardinha,
Ramiro Calouro, Rui Carvalho.



Alceu Pinto Carneiro – A sua  primeira mostra foi realizada em Aveiro quando tinha apenas treze anos de idade: OS TREZE NOVOS, uma colectiva no Cine Teatro Aveirense com treze artistas iniciantes. Com várias exposições em Portugal e estrangeiro destaca dois certames internacionais do Arte Algarve: espaço Origens e Huelva-Ayamonte.
Alice Falcão, natural de Lisboa. Iniciou-se na pintura em 2002. Tem participado em inúmeras exposições colectivas.
Anabela Serra, natural de Lourenço Marques, iniciou-se na pintura em 2005.
Tem participado em inúmeras exposições colectivas. Está representada em várias colecções particulares.
Armando Pedro, natural de Coimbra. Desde 1992 participou em inúmeras exposições. Está representado em algumas colecções particulares e instituições públicas, em Portugal e no estrangeiro.
Carlos Seabra, desde 1983 que realiza exposições  individuais e colectivas. Mantém alguns quadros em exposição permanente em diferentes espaços comerciais ou lugares públicos.
Diana Carvalho, natural de Coimbra. Desde 2011que realiza as exposições coletivas.
Dina de Souza, nasceu no Niassa, Moçambique.
É actualmente considerada uma das maiores pintoras surrealista Romântica Portuguesa Contemporânea. Iniciou a sua arte desenhando a carvão e pintando em Aguarelas, com as quais fez várias exposições individuais e colectivas desde 1988. Com alguns prémios atribuídos em Portugal.
Dulce Menezes, natural de Luanda, iniciou-se na pintura em 2005.
Tem participado em inúmeras exposições colectivas. Está representada em várias colecções particulares.
Emília Rosa, natural da Figueira da Foz. Expõe desde 1989. Tem participado em  exposições colectivas
e encontra-se representada em várias colecções particulares, em Portugal e no estrangeiro

Filinto Viana, natural da Figueira da Foz. Pintor autodidata. Começou a expor em 1993. Está representado em várias colecções particulares.
José António dell Castilho, natural de Ciudad Rodrigo. Expõe desde 1982. Tem participado em várias exposições colectivas e individuais em Portugal e no estrangeiro. As suas obras encontram-se em colecções oficiais e particulares.
José Couceiro, natural de Montemor-o-Velho. Tem participado em inúmeras exposições colectivas.
José Neto, natural de Brenha, iniciou-se na pintura em 2004. Tem participado em inúmeras exposições colectivas. Está representado em várias colecções particulares.
Kim Molinero, natural de Lisboa. Pintor autodidata. Desde 2000 que realiza exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro com vários prémios atribuídos.
Lucy Costa, natural de Soure. Iniciou-se na pintura em 2001. Tem participado em inúmeras exposições individuais e colectivas.
Mário Silva, natural de Coimbra. Premiado várias vezes pelo seu trabalho no âmbito da pintura. Está representado em varias coleções particulares e públicas em Portugal e no estrangeiro. Autor de uma obra genial, é além de um grande artista um revolucionário nato, sempre insatisfeito e capaz de surpreender a cada época. É sem duvida um dos nomes grandes da pintura contemporânea nacional.
Mena, natural de Castelo BrancoSentiu-se atraída pela pintura desde muito cedo, em particular pela técnica da pintura a óleo. Participou em diversas exposições colectivas e individuais desde 2004.
Óscar Almeida, natural de Luanda.  Participou na exposição colectiva da Feira Internacional de Angola em 1968, tendo recomeçado a expor regularmente em várias exposições colectivas e individuais desde 1992, encontrando-se as suas obras em colecções oficiais e particulares. 
Pardinha, natural de Aveiro, expõe desde 2008 tem participado em várias exposições colectivas.
Ramiro Calouro, natural de Coimbra. Pintor autodidata. Fundador da Magenta - Associação dos Artistas pela Arte da Figueira da Foz em 2003. Expõe desde 1994. Com inúmeras exposições individuais e colectivas. Está representado em várias colecções particulares.
Rui Carvalho, natural de Luanda. Desde 2010 que realiza as exposições coletivas.


A exposição pode ser visitada até ao próximo dia 23 de Novembro de 2011.

quarta-feira, outubro 19, 2011

EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE PINTURA DA MAGENTA - ASSOCIAÇÃO DOS ARTISTAS PELA ARTE [DIA 23 DE OUTUBRO, PELAS 17H00] GALERIA MINERVA em COIMBRA



CONVITE

A Galeria Minerva e a MAGENTA,
Associação dos Artistas pela Arte,
têm o gosto de convidar para
a exposição coletiva de pintura  de

Alceu Pinto Carneiro, Alice Falcão, Anabela Serra,
Armando Pedro, Carlos Seabra, Diana Carvalho, Dina de Souza,
Dulce Menezes, Emília Rosa, Filinto Viana, 
José António dell Castilho,José Couceiro, José Neto,
Kim Molinero, Lucy Costa,
Mário Silva, Mena, Óscar Almeida, Pardinha,
Ramiro Calouro, Rui Carvalho.

A exposição pode ser visitada até ao próximo dia 23 de Novembro de 2011.



terça-feira, outubro 18, 2011

UMA HISTÓRIA AOS RETALHINHOS no CASINO DA FIGUEIRA DA FOZ






Foi apresentado no Casino da Figueira da Foz o livro
UMA HISTÓRIA AOS RETALHINHOS
de autoria das crianças dos Jardins de Infância
do Agrupamento de Escolas de S. Silvestre (2009/2010).
A apresentação iniciou-se com a intervenção da Diretora do Agrupamento de Escola de S. Silvestre, Dra. Amélia Loureiro. Seguidamente a Dra Elvira Mendes leu um texto alusivo ao desenvolvimento deste projeto. O livro foi apresentado pelas Educadoras de Infância do Agrupamento e Isabel de Carvalho Garcia, Diretora Editorial da MinervaCoimbra.

A sessão foi iniciada com o  espetáculo multimédia, com interpretação
cénico-musical do conto de Mia Couto " O Beijo da Palavrinha", pelo Grupo de Cantares "Rouxinóis do Mondego" do Agrupamento de Escolas de S. Silvestre.

"O CANTO E A MÚSICA DE COIMBRA-Fotobiografia de AUGUSTO CAMACHO VIEIRA" [BRAGA, 22 DE OUTUBRO]


O livro «O CANTO E A MÚSICA DE COIMBRA,
FOTOBIOGRAFIA DE AUGUSTO CAMACHO VIEIRA»

de autoria de Manuel Fernando Marques Inácio,
com a chancela das Edições MinervaCoimbra,
será apresentado, sábado dia 22 de Outubro, 
 durante a Gala anual organizada
pela Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Braga.
 
Este ano será homenageada pela AAECB a excelência da Universidade de Coimbra.

As Edições MinervaCoimbra e o Dr. Augusto Camacho Vieira agradecem à Presidente da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Braga, Dra Maria Piedade Tavarela, e ao Eng.º Hélder Rodrigues, Fundador
da AAECB.


quinta-feira, outubro 13, 2011

UMA HISTÓRIA AOS RETALHINHOS NO CASINO DA FIGUEIRA DA FOZ [DIA 16 DE OUTUBRO, PELAS 16H00]





Deixamos aqui um apontamento de  «Uma História aos Retalhinhos» pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa. Obrigada Professor!


http://youtu.be/Jobfw7M9Gp8


CONVITE


A Diretora do Agrupamento de Escolas de S. Silvestre, Amélia Carvalho Loureiro e as Edições MinervaCoimbra têm a honra de convidar
 V. Exª para a apresentação do livro

UMA HISTÓRIA AOS RETALHINHOS

de autoria das crianças dos Jardins de Infância do Agrupamento
de Escolas de S. Silvestre,
com prefácio de Luisa Ducla Soares.

Dia 16 de Outubro, pelas 17Horas,no Casino da Figueira da Foz.
A apresentação será feita pelas Educadoras de Infância do Agrupamento
 de Escolas de S. Silvestre e por Isabel de Carvalho Garcia,
Diretora Editorial da MinervaCoimbra.

Pelas 16:00h terá lugar o espetáculo multimédia com interpretação
cénico-musical do conto de Mia Couto " O Beijo da Palavrinha" pelo Grupo de Cantares "Rouxinóis do Mondego" do Agrupamento de Escolas de S. Silvestre.

***
Livro com edição do Agrupamento de Escolas de S. Silvestre
e Edições MinervaCoimbra.


Este livro foi idealizado pelas educadoras do Agrupamento de Escolas de S. Silvestre e a história e ilustração resulta da criatividade e imaginação das crianças da educação pré-escolar.
O prefácio é de Luisa Ducla Soares.
Motivar e educar para a leitura foi o objectivo deste projeto.

quarta-feira, outubro 12, 2011

A IMAGEM E A PALAVRA na obra de VASCO PEREIRA DA COSTA, com ANTÓNIO PEDRO PITA

 António Pedro Pita, Vasco Pereira da Costa, Isabel de Carvalho Garcia


Decorreu na Livraria Minerva (espaço de galeria) a sessão das "Terças-feiras de Minerva" dedicada à obra literária e artística de Vasco Pereira da Costa. A IMAGEM E A PALAVRA foi o tema escolhido para  António Pedro Pita partilhar com os presentes algumas reflexões sobre o percurso deste ilustre açoriano, autor de seis obras de ficção narrativa (Prémios Miguel Torga e Aquilino Ribeiro) e sete de poesia.


Como pintor, usa, também, o pseudónimo de Manuel Policarpo (Exposições em várias ilhas dos Açores e nos E.U.A.)

A exposição de pintura de Vasco Pereira da Costa intitulada «Sobreposições»

estará patente até dia 19 de Outubro na Galeria da Livraria Minerva em Coimbra.

«UM LEGADO DE PETRARCA» de NATÁLIA QUEIRÓS

Rita Marnoto, Natália Queirós, Maria José Azevedo Santos, Isabel de Carvalho Garcia

Quarteto de Cordas «Ars Camerae»




Com uma sala cheia de familiares, amigos e colegas da autora, decorreu na Casa da Cultura a apresentação do livro "Um Legado de Petrarca" de Natália Queirós, uma edição da MinervaCoimbra.
Em nome da editora, Isabel de Carvalho Garcia agradeceu à autora a preferência com que esta foi distinguida  ao ser elegida para publicar um livro desta distinta e ilustre juíza jubilada. Isabel Garcia  teceu rasgados elogios a esta Senhora de elevado carácter profissional, social e humano com que teve a felicidade de se cruzar e poder colaborar. “A Dra Natália Queirós é uma mulher muito bonita por dentro e por fora, que tive o privilégio de ter conhecido”, referiu ainda.


A apresentação da autora foi feita por Maria José Azevedo Santos (Vice- Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e Professor da FLUC) e o livro por Rita Marnoto (Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), especialista em Petrarca.
O Evento contou com um magnífico concerto pelo Quarteto de Cordas "Ars Camerae" e com a declamação de poemas da autora por alguns dos elementos do Clube de Leitura da Biblioteca de Cantanhede.

Deixamos aqui o Prefácio de Rita Marnoto

«Petrarca — ou a poesia

 Quando perguntei à Senhora Dr.ª Natália Queirós o que a levara a dar como título, a este livro formado por trinta sonetos, Um legado de Petrarca, a sua resposta imediata foi a de que Petrarca representava a poesia. Poucas formulações poderiam exprimir, de forma tão sintética e incisiva, o diálogo entre tempos, vivências e modos de sentir a palavra que é transmitido pelos seus versos.


Francesco Petrarca viveu entre 1304 e 1374 e a bom título é designado, por Ernest Renan, como o primeiro moderno. Na verdade, foi o poeta que mais cedo desvendou aquele mundo de emoções, perplexidades e contradições que fazem parte da nossa sensibilidade, alojando-se nas profundezas da condição humana. Fê-lo através da poesia, que é sem dúvida uma forma privilegiada de penetrar nesse manancial de afectos e sentidos, propulsionando novas dimensões de conhecimento. Um dos motivos pelos quais Petrarca descobriu a poesia, tal como hoje a entendemos, foi a sua consciência de que as palavras trazem dentro de si o mundo, e como tal também toda a carga de contradições que dele faz parte, expressa, sob o ponto de vista estilístico, através de famosas figuras de oposição. Assim se pode compreender que tenha sido um ponto de referência na arte da palavra, aos longo dos séculos, e que continue a sê-lo, na actualidade.


Ora, o fascínio deste livro decorre, muito particularmente, de um acto que é simultaneamente de recepção, de transmissão e de dádiva. Com efeito, inscreve-se na senda de uma tradição poética de valor secular, a de Petrarca e do petrarquismo. Confere-lhe, porém, um tratamento muito pessoal, como se a estivesse a declinar, recriando-a de modo próprio. São extremamente diversas as vivências exploradas nas suas páginas, todas elas, aliás, intensíssimas. Um legado — diz o título, com toda a subtileza. Os caminhos de Petrarca foram sendo sucessivamente retomados por inúmeras gerações de poetas. Também a sensibilidade da poetisa Natália Queirós os percorre, para os dar a ler ao seu público, através da cadeia da palavra poética.


A plenitude da vida exala do sonho e da determinação, desde os primeiros sonetos do volume. A autora dá-se ao mundo e vibra com ele, num sentido de comunhão e de pertença dotado de uma intensidade tal que deixa de ser ela própria, para passar a ser outrem, como no poema que começa, “Eu deixei de ser eu, perdi meu ser” (Perdi-me em ti...). Contudo, esse fervor num ideal é da mesma feita acompanhado pela consciência viva, tão petrarquiana, de que a contradição tudo mina. O amor é deslumbrante, mas, e logo desde o soneto de abertura (Quando os sonhos persistem),


[…] tão só, uma formosa ria,
em que a minh’alma ansiosa se banhou
quando eu de um oceano carecia!


Como tal, o sentido de limite erige-se em trampolim que relança o desejo de atingir sempre novos patamares. O presente é a instância do efémero, e também Petrarca tinha um sentido muito agudo do carácter transitório de todas as coisas, que lhe fora transmitido pelos estóicos. A fugacidade impregna quer a dor, quer a alegria, devoradas, uma e outra, pela passagem do tempo —“Há-de passar a dor e a alegria” (Perene). Por isso, o sentido da vida não pode residir na superficialidade das coisas, nas pequenas ambições materiais, nem em polémicas e ódios estéreis. Os grandes valores assumem então uma dimensão interior que vai para além das insignificâncias do dia a dia, dando oportunidade, ao ser humano, de mostrar a sua verdadeira grandeza — “Tu que cuidas teu corpo, hora após hora, / da tua alma acaso já cuidaste?”, escreve no soneto intitulado Aviso, aviso nesse mesmo sentido dos avisos espirituais que serviam para guiar os deslumbrados pela errância no vazio. É neste ponto que se desprende, das páginas deste legado, um conjunto de valores de ordem ética, cívica e social, entretecido em filigrana. Condensa, afinal, essa vastidão das fronteiras do humano, na profundeza das suas declinações.


A poesia é, da mesma feita, uma vontade ordenadora, na forma que dá a sentimentos e experiências, a factos e a coisas. É-o também, num movimento de perfeito equilíbrio especular, na forma poética escolhida, de cunho clássico — o soneto. Cultivar, nos tempos que correm, esta forma, com o rigor com que o faz a poetisa Natália Queirós, mostra-se extremamente significativo. Trata-se de uma forma fixa constituída, como é sabido, por duas quadras e dois tercetos, que contou com a preferência de Petrarca.


Ao longo destes trinta sonetos, a dimensão humana enche-se de valências que vão do arrebatamento lírico e da entrega total à consciência da caducidade das coisas ou à desmontagem das suas contradições, com implicações de índole pessoal, ética e social. O esteio desse percurso é a poesia, ou melhor, retomando as palavras da autora, aquele Petrarca que representa a poesia.


É assim que as oposições que nos habitam encontram na ordem das palavras, no valor das palavras e na ordem dos versos, um dos seus fundamentais esteios. Ao transmitir-nos este legado de Petrarca, feito seu, Natália Queirós conduz-nos para o âmago da poesia.»


                                      Rita Marnoto


Natália Queirós, nascida em Lisboa e radicada há longa data em Coimbra, licenciada em Direito ingressa a seu tempo na judicatura judicial, função de que ora se encontra jubilada. Independentemente das várias tarefas e funções que vem exercendo teve, desde sempre, a imperiosa necessidade de escrever (não só poesia). Cumprindo a ingência desta vocação tem vindo, após a jubilação, a tentar materializá-la. Desta forma, e sendo as crianças e a juventude o terreno a que entende dever dar-se particular atenção na formação literária e de lingua pátria começou por, num período de cinco anos e em regime de puro voluntariado com a participação de alunos do Colégio dos Órfãos de S. Caetano, criar e manter um pequeno Jornal “o Colégio” cujos modestos donativos revertiam a favor daqueles. Foi uma actividade gratificante e útil durante o tempo que foi possível. Em simultâneo, durante o ano 2005, colaborou com a Antena 2 no programa “Sarabanda”, da responsabilidade de Judite Lima, com a rubrica “Máscaras” – Crónicas sobre assuntos hodiernos de vária índole. Entretanto e sentindo, desde sempre, o teatro como um outro meio priveligiado de cultura a inserir na formação dos jovens criou, com o aval do respectivo município, o Grupo de Teatro Infanto-Juvenil da Biblioteca Municipal de Cantanhede. No contexto desta actividade e na ausência de literatura adequada foi escrevendo as respectivas peças, nove das quais integram o seu primeiro livro dado a público em Novembro passado – “Brincando ao Faz de Conta” – peças na generalidade escritas em verso, tipo redondilha maior, para melhor memorização pelos jovens actores e com uma forte componente cultural e formativa. Escreveu ainda alguns Contos, logrando prémios em Certames Literários. Da poesia stricto sensu só ora se atreve, com alguma ousadia, a partilhá-la com o público.

APRESENTAÇÃO de «O TOMBO DA REPÚBLICA» de EDGARD PANÃO [16 de OUTUBRO, 15H00] CÂMARA MUNICIPAL DE MIRANDA DO CORVO




«[...] Como Moisés contemplando do alto do Monte Nebo a Terra Prometida na qual não viria entrar, Edgard Panão recolheu-se no seu Observatório do Recolhimento, recheado de memórias e de tombos, para fazer uma avaliação do que, no seu entendimento, foi o golpe do 5 de Outubro de 1910. Sucedeu que, por sinal, a República acabou passados cerca 16 anos por “tombar” exausta de convicção e de vigor. As instituições, as pessoas e qualquer criatura, por sua natureza efémeras e finitas, não possuem o dom da perenidade e mais curta será a sua duração se não têm uma base sólida e assentam em areia movediça. ...


...O livro é dedicado a António Panão, seu bisavô, que nas eleições era levado, com abusada assiduidade, pelos caciques do Partido maioritário para a masmorra do vizinho Castelo da Ega: «Ao cidadão postergado por ter dado o seu voto a político de discurso inconsequente». São palavras de uma actualidade flagrante e que falam por si.

...O livro de Edgard Panão constitui um excelente instrumento para apreciar numa perspectiva de análise serena e altamente construtiva uma fase especial da nossa história. Felicitamos o Autor por tão valioso contributo que ajuda a uma reflexão desapaixonada que indo muito para além do espaço cronológico em que se situa tem o condão de fornecer uma assinalável abrangência do passado com o presente e o futuro.»


In Prefácio de Prof. Doutor Manuel Augusto Rodrigues

Edgard Panão nasceu em Penela. Viveu em Miranda do Corvo. Foi professor liceal de Filosofia e História no Liceu José Estevão em Aveiro e no Liceu Nacional de Leiria, director e professor da Escola do Magistério Primário de Silva Porto (actual Kuito), Angola, responsável pelos Serviços de Educação em Dili, Timor, e director e professor da Escola do Magistério Primário de Aveiro.Foi ainda vereador e presidente da Câmara Municipal de Estarreja.
Desde 1993, altura em que se reformou, que se dedica à investigação de índole histórica e a publicar alguns trabalhos, dos quais se destacam “O Moleiro Inteligente” (2000), “A reconstituição das famílias da freguesia de Salvador da vila de Miranda do Corvo” (2002), “Covseiro de Myranda” (2006), “Cartas a Ana de Leonardo” (2007), "Os Trautos de Miranda" (2008), "Comentário - O outro lado da coisa" (2009), "Os convencidos da Vida" (2010), estes cinco últimos livros com a chancela das Ediçõs MinervaCoimbra.

sexta-feira, outubro 07, 2011

A IMAGEM E A PALAVRA com VASCO PEREIRA DA COSTA e ANTÓNIO PEDRO PITA nas «TERÇAS-FEIRAS DE MINERVA» [Dia 11 de Outubro] Livraria Minerva, Coimbra





 A IMAGEM E A PALAVRA com Vasco Pereira da Costa e António Pedro Pita é o tema da próxima «Terça-feira de Minerva» a realizar dia 11 de Outubro, pelas 18h30, na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52 (Bº Norton de Matos), em Coimbra.


Nesta sessão António Pedro Pita irá dar a conhecer a obra literária e poética de Vasco Pereira da Costa e também  o seu percurso artístico.

A exposição de pintura de Vasco Pereira da Costa intitulada «Sobreposições»
estará patente até dia 19 de Outubro na Galeria da Livraria Minerva em Coimbra.
Vasco Pereira da Costa
n. Angra do Heroísmo, 1948
Licenciado em Filologia Românica (Fac. Letras, Univ. Coimbra)
Professor aposentado do ensino secundário e do ensino superior
Doutor Honoris Causa pela Univ. de S. José (Macau)
Dir. do Dep. De Cultura, Turismo e Espaços Verdes (C.M. Coimbra – 1991-2001)
Dir. Regional da Cultura (VIII e IX Governos dos Açores)
Cônsul Honorário de França em Coimbra (1997-2001)
Escritor residente do Simpósio da Herança Atlântica (Tulare, Cal. E.U.A.)
Escritor convidado dos Encontros da Lusofonia (2010-2011)
Membro do Conselho Directivo da Fundação Luso-americana
Autor de seis obras de ficção narrativa (Prémios Miguel Torga e Aquilino Ribeiro) e sete de poesia
Como pintor, usa, também, o pseudónimo de Manuel Policarpo (Exposições em várias ilhas dos Açores e nos E.U.A.)