segunda-feira, julho 18, 2011

TIAGO MESQUITA - 100 REFÉNS -SAL NA FERIDA E PIMENTA NA LÍNGUA [APRESENTAÇÃO EM COIMBRA,PORTO E LISBOA] 26, 27 e 29 de Julho



CONVITE

As Edições MinervaCoimbra e o Autor têm o gosto
de convidar para o lançamento do livro


100 REFÉNS  
sal na ferida e pimenta na língua
Crónicas no Jornal Expresso online

de Tiago Mesquita

A apresentação em Coimbra e em Lisboa estará a cargo de Miguel Martins
(Editor Multimédia do Expresso Online).
Coimbra: dia 26 de Julho, 18h30, na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52.

Esta sessão assinala a última "Terça-Feira de Minerva" antes de Férias.


Porto: dia 27 de Julho, 18h30, UNICEP (Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto), Praça Carlos Alberto, 128-A. 

Lisboa: dia 29 de Julho, 18h30, Fnac do Chiado.

***
Este livro é composto por algumas das crónicas de Tiago Mesquita no Jornal Expresso Online. Conta com um Prefácio de João Quadros e Nota de Abertura de Miguel Martins. A Ilustração da capa é de autoria da artista plástica Élia Ramalho.

http://aeiou.expresso.pt/blogue-100-refens-em-livro-lancado-esta-semana-video=f663534


Sobre o livro:
"As crónicas deste livro não são assinadas pelo Ricardo Araújo Pereira nem pelo Miguel Esteves Cardoso, mas nelas podemos encontrar uma misturas destes dois estilos. Estou a brincar, não podemos nada.
Mas essa é a boa notícia, quem é que gosta de imitações? Tiago Mesquita tem um estilo próprio e leva-nos a viajar pelo Portugal dos últimos 30 anos, de forma original. Um livro para levar para a praia, quanto mais
não seja para limpar a boca do frango assado ou usar como frisbee".
                      Rui Sinel de Cordes – Humorista
" Já me aconteceu de tudo:

- já viste o que o Tiago escreveu sobre o Zézinho?
– Bem, este Tiago deve ter as costas bem quentes... vai ler a crónica ... ui..
- Este teu “primo” exagera às vezes...
– OK. Passou-se...
Gosto deste tipo de escrita rajada, às vezes com os danos colaterais de quem escreve a quente coisas que o coração põe à porta dos lábios. Gosto disso.
Às tantas esse é o segredo da escrita “bloguiana”, com um sentido de humor terrivelmente negro e intenso de adjectivos a transbordar cá para fora.
Gosto da escrita ritmada e acelerada que o Tiago pratica e quero louvar a passagem ao papel dos pensamentos desse " muitas vezes desagradável e incorrecto

" Tiago Mesquita.
Que sejas muito e sempre bem-vindo ao cheiro dos livros. "
                        João Gil – Músico

"Nada escapa à agudeza de espírito deste meu homónimo. E dou graças a Deus pela coragem que ele imprime, dia após dia, sobre as crónicas no Expresso Online. No meu modesto entender de leitora, e no meu menos modesto julgar de jornalista, era mais do tempo de o passarem ao papel.
O Tiago Mesquita associa, numa mistura que é quase sempre explosiva,
a lucidez e o desejo de provocar o riso, o excesso e a compostura. É um tipo culto, alérgico a lambe-botas, troca-tintas, vira-casacas e meias-lecas, seja na política ou na vida em geral.
Resumindo, vive no país certo para brilhar. É alguém que sabe fazer de uma trivialidade um texto e traz uma fisga certeira apontada às imposturices. Não mata, mas mói, com muita graça."
                     Ana Mesquita – Jornalista

"Observador atento e imaginativo do quotidiano político e social, Tiago Mesquita faz das suas crónicas um exercício crítico irreverente,
satírico, irónico e bem-humorado, na boa tradição portuguesa de escárnio e mal dizer. «Um exercício de crítica aos mil grotescos que
por ali fervilham como formigas num açucareiro», como diria Rafael Bordalo Pinheiro"
                  Tomás Vasques – Advogado/ colunista/ blogger

"Um espaço de conjugações impensáveis: Críticas mordazes à sociedade, cheias de ironia atroz e revestidas com a perspicácia e o sentido de humor de Tiago Mesquita."
                  Virgínia Coutinho – Upload Lisboa



Sobre o Autor:
O ano de 1979 foi entretido senão veja-se: o Ayatollah Komheini regressou a Teerão, tomou o poder e inicia a revolução islâmica. José Eduardo dos Santos tornou-se presidente da República de Angola (até hoje). No Cambodja Pol Pot é derrubado. Margaret Tachter sobe ao poder e inicia uma política neoliberal. Grécia assina tratado de adesão à CEE (se eles soubessem…).  Saddam Hussein assume todo o poder no Iraque. URSS invade o Afeganistão. Nasce a Al-Qaeda – organização sem fins lucrativos dedicada ao terrorismo internacional. Madre Teresa de Calcutá é eleita Prémio Nobel da Paz. Morre o grande Jean Monnet. Cá pelo burgo o General Eanes dissolve a AR e toma posse o Governo Presidencial dirigido por Maria de Lurdes Pintassilgo. A fechar o ano a AD de Sá Carneiro ganha as eleições para a AR. Com tanto alarido mundial passou completamente despercebido o nascimento da criatura mais perfeita que alguma vez pisou o planeta. Acho que não é preciso dizer que estou a falar do senhor Ferreira de Moscavide que fazia coisas maravilhosas com um pífaro e um par de castanholas, sempre vestido de sevilhana. Quanto à minha pessoa, sou apenas mais um que no dia de Santo António desse bonito ano viu a luz natural pela primeira vez, e que ao levar a primeira palmada no rabo disse ao médico “doutor peço desculpa mas eu não sou a Enfermeira Ângela”. Do resto da minha vida só falo na presença do meu advogado, que não tenho.
                                                     Tiago Mesquita


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