terça-feira, novembro 30, 2010

MODERNIDADE - Riscos e Incertezas de MANUEL MENEZES [Coimbra,11 de Dezembro, 17h30]

CONVITE

As Edições MinervaCoimbra e o Autor têm o prazer de convidar V. Exa
para o Lançamento do livro

MODERNIDADE - Riscos e Incertezas
de Manuel Menezes

A apresentação do Autor será feita pelo Prof. Doutor Dinis Manuel Alves
e a apresentação do livro pelo Prof. Doutor José Bragança de Miranda.
A sessão realiza-se no próximo dia 11 de Dezembro, pelas 17H30,
na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52, em Coimbra.

 MANUEL MENEZES

Natural de Alvite (Concelho de Moimenta da Beira, Distrito de Viseu), é licenciado em Serviço Social pelo ISBB (Coimbra, 1992), mestre em Serviço Social pelo ISSSL (Lisboa, 1998), doutorado em Ciências da Comunicação (especialidade de Comunicação e Cultura) pela Universidade Nova de Lisboa (2007). Actualmente é Professor Auxiliar no ISMT (Coimbra) onde lecciona nas áreas de Serviço Social e Comunicação; como Professor Auxiliar convidado tem vindo, igualmente, a colaborar na Universidade Católica Portuguesa – CRB. É investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens (CECL). Autor de diversos ensaios em distintas áreas das ciências sociais, das suas publicações podem-se referir: As Práticas de Cidadania no Poder Local Comprometido com a Comunidade (Coimbra, Quarteto, 2001); Serviço Social Autárquico e Cidadania: A Experiência da Região Centro (Coimbra, Quarteto, 2002); Riscos e Protecção Social nos Alvores da Europa Moderna (Vila Nova de Gaia, Corpos Editora, 2009).

O livro
Capturados e explicitados externa ou internamente ao «corpo social», a presença não só, mas também dos riscos, por um lado e, os medos por eles produzidos, por outro, concretizou-se desde sempre como uma preocupação constante da experiência do humano. Por isso, visando minorar a ansiedade adstrita aos últimos e dadas as dificuldades em enfrentar os primeiros, os seres humanos procuraram elaborar todo um conjunto de discursos onde os riscos vão sendo explicados com base em imagens construídas ficcionalmente. Neste sentido, com a presente livro, é nosso intuito aduzir alguns contributos para a compreensão da forma como essa inquietação – plasmada por via de discursos e/ou práticas – foi olhada, trabalhada e sofrendo mutações no transcurso da modernidade. (....)

ÉLIA RAMALHO e a GEOGRAFIA DA COR na Língua Portuguesa - Timor [10 Dezembro, 19H30 - Centro Cultural D. Dinis]


CONVITE

Élia Ramalho tem o prazer de convidar V. Exa. para estar presente no dia
10 de Dezembro no Centro Cultural Dom Dinis pelas 19:30

Participando no lanche convívio de Natal com a comunidade infantil timorense
residente em Coimbra.

O projecto swerá dado a conhecer através da visualização de imagens sobre as actividades desenvolvidas.

Este projecto tem o apoio dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra e MinervaCoimbra.

E SE UM CÃO VADIO DE REPENTE PUDESSE ESCREVER? de Manuel Lapa [AVEIRO, 3 de Dezembro]

CONVITE

A Câmara Municipal de Aveiro, as Edições MinervaCoimbra e o Autor
têm o prazer de convidar V. Exa para a apresentação do livro

E SE UM CÃO VADIO DE REPENTE PUDESSE ESCREVER?
memórias de um andarilho
de autoria de Manuel Lapa.

A apresentação será feita pelo Dr. Luis Manuel Pinheiro Serrano.
A sessão realiza-se no próximo dia 3 de Dezembro pelas 17H,
na Biblioteca Municipal de Aveiro, Largo Dr. Jaime Magalhães Lima.

****
O livro
Era a década de sessenta em que pontificavam os cantores de língua francesa mais do que os ingleses
(Piaf, Gréco, Brassens, Yves Montand, Léo Ferré, Ferrat, Brel, e outros). Isso acontecia quando o sonho comanda[va] a vida para citar um conhecido verso de António Gedeão, de quem fomos no velho Liceu D. João III, alunos. Então, a viagem e o sonho andavam de mãos dadas, pois para nós o estrangeiro (para lá da Península Ibérica, já se vê) era a liberdade, o desconhecido e, portanto, o apetecido.
Ler estas crónicas é de algum modo uma oportunidade para rever ou reflectir sobre algumas das preocupações de alguns jovens daqueles tempos." (Luís Serrano in prefácio).

O Autor
MANUEL LUCAS RODRIGUES LAPA reside em Coimbra, onde nasceu em 1936, na freguesia de Santa Clara. Licenciou- se em Ciências Geológicas pela Universidade de Coimbra e especializou-se, obtendo uma pós-graduação em Geologia Aplicada, na Escola Nacional Superior de Geologia de Nancy (França).
Trabalhou em Centros de Investigação, tendo concluído a sua actividade científica, nesse domínio, no Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Além de diversas publicações de carácter científico, inerentes à sua área de trabalho, tem publicado poesia e crónicas dispersas
por vários jornais e revistas. Colaborou em "NERUDA, CEM ANOS DEPOIS", antologia com coordenação de Cristino Cortes (2004).

domingo, novembro 28, 2010

AVELINO BARROSO e MEIAS DE VIDRO [Braga]


A Associação dos Antigos Alunos da Escola Comercial e Industrial de Braga promoveu a apresentação do livro MEIAS DE VIDRO de autoria do Dr. AVELINO BARROSO.
Antes da apresentação do livro pelo Dr. Amadeu Torres (Castro Gil) actuou o coro da AAAECIB.

A sessão foi aberta pela Dra. Isabel de Carvalho Garcia, em representação das Edições MinervaCoimbra, que agradeceu ao Autor este romance quase biográfico. E acrescentou:
"As meia de vidro", como já foi dito, lêem-se de um fôlego. São o repositório de uma cultura, de uma época marcada por vivências impensáveis para muitos jovens de hoje.
O seu autor é um exemplo de sucesso, mas de um percurso feito também de muita força e coragem
sem desistir de lutar. Eu diria que no momento económico-social difícil que estamos a atravessar é um forte exemplo e um incentivo ao trabalho e à luta.
Ao ler este livro, fi-lo com muito gosto e com a paixão com que li os nossos clássicos.
Um livro com os condimentos necessários para ser um êxito: literariamente bem conseguido, com um enredo bem construido onde não falta  sofrimento, dramatismo, morte, humor, interesse, corrupção de valores e sentimentos mas em que o amor sai triunfante."

O Dr. Amadeu Torres fez uma incursão pela literatura, tecendo uma análise comparada entre o Autor e alguns dos clássicos nacionais e estrangeiros.

O Autor terminou a sessão com algumas notas irónicas sobre a trama do livro.
                                                                                              



quinta-feira, novembro 25, 2010

AVELINO BARROSO e MEIAS DE VIDRO [Braga, 27 de Novembro, 16 horas]


CONVITE

A Associação dos Antigos Alunos
da Escola Comercial e Industrial de Braga,
o Autor e as Edições MinervaCoimbra
têm o gosto de convidar V. Exa para o lançamento
do livro

MEIAS DE VIDRO
de AVELINO BARROSO

A apresentação será feita pelo Prof. Doutor Amadeu Torres (Castro Gil).

A sessão realiza-se no próximo dia 27 de Novembro de 2010,
pelas 16 horas, na sede da AAAECIB,
Rua do Raio nº 100, em Braga.


AVELINO BARROSO PEREIRA, nasceu a 5 de Novembro de 1927, no lugar da Touça, freguesia de Rossas, Vieira do Minho – Braga, onde viveu até aos l7 anos ligado aos trabalhos do campo.
Em Abril de 1945 é admitido na Oficina de S. José de Braga a fim de fazer aprendizagem do ofício de alfaiate e frequentar o curso nocturno da Escola Industrial e Comercial D. Frei Bartolomeu dos Mártires, que conclui apenas em dois anos.
Passa a seguir por uma curta experiência de serviços de escritório, designadamente de contabilidade.
Em Junho de1954 é nomeado copista da Secretaria Judicial do Tribunal da comarca de Braga. Aproveita para estudar nas horas vagas e concluí os estudos do Liceu apenas em 4 anos e matricula-se, de seguida, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, como aluno voluntário, concluindo a licenciatura em 22 de Fevereiro de 1973.
Inscreve-se na Ordem, mas passa a dedicar-se, apenas, como empresário do sector imobiliário.
Em 20 de Julho de 1994 publica no Correio do Minho, o texto: - As Tílias Também se Abatem, a propósito de uma polémica local. E descobre que escrever é um hobby que o distrai e lhe dá imenso prazer!
E a partir daí e até hoje passa a escrever com certa regularidade sobre os mais diversos temas polémicos de âmbito nacional; sobre o perfil de destacadas personalidades políticas; figuras públicas já desaparecidas do mundo dos vivos; presidenciais de 1996; textos de viagens e ficção, etc.
Publica, em 28 /11/1987, o livro de crónicas, AS TÍLIAS TAMBÉM SE ABATEM e em 21/06/1989, o livro, CONTOS DA VIDA RURAL.

O Livro
"A vida da freguesia de Rossas, do concelho de Vieira do Minho, nas fraldas da Serra da Cabreira implantada, retratada aqui em Meias de Vidro, bem parece a vida de uma terra rústica, vivida ainda na era dos reis de Portugal, do tempo em que a Península Ibérica começava a ser atravessada por esses monstros de ferro movidos a carvão e que traziam de França, alem do mais, o pão da cultura que matava a fome à nata dos intelectuais da geração de setenta. (...)
(...) Vai parecer ao leitor uma agreste terra de vida medieval, medieval sim, mas não no calendário, pois é ainda do tempo de muita gente que ainda hoje por lá vai esgravatando.

Foi por ali que o Ruço tirava cataratas às cabras, atalhava o bicho, tolhia as raparigas, quando elas, altas horas da noite, regressavam da novena; bebia água onde o gado matava a sede; se banhava, de cu ao léu, ora na poia do Pombal, escondido entre os amieiros, ora nas águas cristalinas de poças e ribeiros. Ruço que ia à lenha ao monte, à água à fonte, ao milho ao lavrador, que levava a seguir ao moleiro que o moía a troco da maquia. (...)
(...) Esse Ruço que tentou aprender o ofício de alfaiate, depois de andar a vender laranjada e pirolitos pelas feiras e festas de Igreja, acabando por entrar numa instituição de beneficência em Braga, para aprender o corte por escala.
Mas uma noite adormeceu, sonhou e quando acordou era um empresário de sucesso e profissional do foro inscrito na Ordem dos Advogados, só por bazófia, pois continuou a fazer aquilo que mais o compensava no sector imobiliário, não fazendo assim concorrência aos seus colegas. Tudo isto conseguira depois de casado. (...)
(...) O humanismo da Renascença e os refrescantes ares da Revolução Francesa tinham-se esquecido dessa terra e dessa humilde gente. É essa uma das virtudes de Meias de Vidro – romance passado numa terra tão longe e tão perto dos dias de hoje. Com certeza que vai interessar ao leitor saber que há cerca de quarenta anos, e ainda muitos anos depois, a vida dessa gente boa e trabalhadora não era o mar de rosas dos tempos do pós-25 de Abril.
Não desista, logo, por isso, o leitor de ler esta mensagem que o melhor não está, nem podia estar, nas primeiras páginas. À medida que folhear este romance vai assistir a uma intensidade cada vez maior de emoção, dada a intriga entre as personagens que se vão cruzando no dia-a-dia, e apaixonar-se por algumas, certamente, e odiando com certeza outras que estão ao serviço do mal.

Vai certamente torcer pela Maria do Rosário que encarna o bem e, em momentos difíceis, soube defender-se, pondo acima de tudo a sua honra. Vai odiar Gasparinho, presidente da junta que mandava os cães dos cabos do regedor tirar-lhe o pão que, no tempo do volfrâmio, aquela gente humilde, e entre ela estava o Ruço, ia vender, de pé descalço, ao quilo, para as Minas da Borralha, desafiando os lobos ao passar pelo cume da Serrada Cabreira, de noite e de dia, quer fizesse sol ou chovesse. Também vai gostar do Tozé, o malguinhas, que não era tão burro como o julgavam. (...)
                                             in Introdução

terça-feira, novembro 23, 2010

LEONOR BARATA E O PROJECTO D nas "Terças-feiras de Minerva"



Isabel de Carvalho Garcia, Élia Ramalho e Leonor Barata

 
Leonor Barata

 

LEONOR BARATA apresentou o "Projecto D", dedicado à dança, nas "Terças-feiras de Minerva"

Esta sessão inserida  no ciclo "Educar pela Arte na Minerva" foi moderada por Élia Ramalho.

O "Projecto D" foi dado a conhecer a pais, educadores e crianças.
LEONOR BARATA é licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra e completou a pós graduação em Estudos Artísticos na mesma instituição.
Fez a sua formação em dança no Forum Dança onde foi aluna de Howard Sonnenclair, Francisco Camacho, Madalena Vitorino, André Lepecki, Thierry Bae, entre outros.
Foi intérprete em vários espectáculos de dança e de teatro dos quais destaca: a colaboração com o Tof Theatre – Bruxelas em Duel; Miss Liberty de Mónica Lapa; As Pulgas de Salmo Faria e Cyrano de Claudio Hochman.
Desde 2000 dedica–se também às artes para a Infância e Juventude tendo sido colaboradora regular de várias instituições como formadora (Centro Cultural de Belém - CENTA - A Moagem - Centro Cultural Vila Flor) e tendo criado vários espectáculos para o público jovem: A Menina do Mar (Ócios e Ofícios - 2004), Pretas e Vermelhas Penduradas nas Orelhas (A Moagem - 2007), TerraTorga (O Teatrão – 2007) e Fios e Labirintos (O Teatrão 2009). Actualmente é directora da companhia Projecto D – Pedagogia e Criação Artísticas.

sábado, novembro 20, 2010

LEONOR BARATA com "PROJECTO D" no ciclo "EDUCAR PELA ARTE" na "TERÇA-FEIRA de MINERVA"


Na  próxima "Terça Feira de Minerva", dia 23 de Novembro a sessão  conta com LEONOR BARATA e "Projecto D", dedicado à dança.

 Esta sessão insere-se no ciclo "Educar pela Arte na Minerva" e é moderada por Élia Ramalho.

O "Projecto D" será dado a conhecer a pais, educadores e crianças que nos venham visitar à 18H45 na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52 em Coimbra

LEONOR BARATA é licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra e completou a pós graduação em Estudos Artísticos na mesma instituição.
Fez a sua formação em dança no Forum Dança onde foi aluna de Howard Sonnenclair, Francisco Camacho, Madalena Vitorino, André Lepecki, Thierry Bae, entre outros.
Foi intérprete em vários espectáculos de dança e de teatro dos quais destaca: a colaboração com o Tof Theatre – Bruxelas em Duel; Miss Liberty de Mónica Lapa; As Pulgas de Salmo Faria e Cyrano de Claudio Hochman.
Desde 2000 dedica–se também às artes para a Infância e Juventude tendo sido colaboradora regular de várias instituições como formadora (Centro Cultural de Belém - CENTA - A Moagem - Centro Cultural Vila Flor) e tendo criado vários espectáculos para o público jovem: A Menina do Mar (Ócios e Ofícios - 2004), Pretas e Vermelhas Penduradas nas Orelhas (A Moagem - 2007), TerraTorga (O Teatrão – 2007) e Fios e Labirintos (O Teatrão 2009). Actualmente é directora da companhia Projecto D – Pedagogia e Criação Artísticas.

sexta-feira, novembro 19, 2010

ELITES E PODER MUNICIPAL NO PORTUGAL RURAL-SOURE DA MONARQUIA À REPÚBLICA (1820-1926) de Fernando Tavares Pimenta


ELITES E PODER MUNICIPAL NO PORTUGAL RURAL
-SOURE DA MONARQUIA À REPÚBLICA (1820-1926),
de autoria de Fernando Tavares Pimenta,
e chancela da editora Areias do Tempo,
foi recentemente apresentado na Livraria Minerva, em Coimbra.
Iniciou a sessão Nuno Gandra (editor), seguindo-se o Prof. Doutor Luis Reis Torgal,
que apresentou o livro, e o Autor. Terminou com os presentes a questionarem, quer Fernando Tavares
Pimenta, quer Luis Reis Torgal.

Este livro analisa os comportamentos políticos e as estratégias de reprodução social no poder das elites rurais portuguesas durante a Monarquia liberal e a 1.ª República, tendo por base o estudo da vida política do município de Soure de 1820 a 1926. Neste sentido, a obra coloca em perspectiva o processo de instalação do liberalismo no mundo rural, os limites e os insucessos da Regeneração, a crise do regime monárquico e a sua substituição pela República implantada em 1910. Demonstra enfim as profundas contradições do projecto político republicano no país rural, nomeadamente a sua incapacidade em promover o desenvolvimento económico da província e a emancipação social da maioria da população.


quinta-feira, novembro 18, 2010

ELITES E PODER MUNICIPAL NO PORTUGAL RURAL-SOURE DA MONARQUIA À REPÚBLICA de Fernando Tavares Pimenta [Dia 18 de Novembro, 18H00]


CONVITE

A Editora Areias do Tempo e o Autor têm o gosto de convidar para
a apresentação do livro  ELITES E PODER MUNICIPAL NO PORTUGAL RURAL
-SOURE DA MONARQUIA À REPÚBLICA (1820-1926)
de Fernando Tavares Pimenta

A apresentação será feita pelo Prof. Doutor Luis Reis Torgal.

A sessão realiza-se no dia 18 de Novembro, pelas 18horas,
na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52, em Coimbra.


O livro
Este livro analisa os comportamentos políticos e as estratégias de reprodução social no poder das elites rurais portuguesas durante a Monarquia liberal e a 1.ª República, tendo por base o estudo da vida política do município de Soure de 1820 a 1926. Neste sentido, a obra coloca em perspectiva o processo de instalação do liberalismo no mundo rural, os limites e os insucessos da Regeneração, a crise do regime monárquico e a sua substituição pela República implantada em 1910. Demonstra enfim as profundas contradições do projecto político republicano no país rural, nomeadamente a sua incapacidade em promover o desenvolvimento económico da província e a emancipação social da maioria da população.

“(...) Assim, os estudos sobre Soure, de Fernando Pimenta, não nos devem impressionar, mesmo tendo em conta que o autor se tem vindo a formar e a afirmar como historiador já credenciado na análise dos movimentos independentistas brancos em Angola e na reflexão sobre a questão da Colonização e da Descolonização. Mas, este estudo sobre Soure não foi tarefa fácil, pois, para além de o obrigar a conhecer a documentação local e regional ao longo de uma época extensa, de mais de um século (1820-1926), supôs que conhecesse bem dois períodos difíceis da nossa história, o Liberalismo e a sínteses e muitas monografias. Ou seja, implica a leitura de milhares de páginas, que não podem ser esquecidas, a menos que se faça um trabalho apressado (hoje muito comum) (...)”
                                         Luís Reis Torgal  (in Prefácio)

O Autor
Fernando Manuel Tavares Martins Pimenta é Doutor em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu de Florença e Investigador de pós-doutoramento da Fundação Para a Ciência e a Tecnologia junto do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20-UC) e do Departamento de Política, Instituições e História da Faculdade de Ciência Política da Universidade de Bolonha. É também colaborador do Instituto de História Contemporânea de Ferrara. Escreveu Brancos de Angola. Autonomismo e Nacionalismo, 1900-1961 (Coimbra, Minerva, 2005), Angola no Percurso de um Nacionalista. Conversas com Adolfo Maria (Porto, Edições Afrontamento, 2006), Angola. Os Brancos e a Independência (Porto, Edições Afrontamento, 2008), Soure. Família, Matrimónio e Sociedade (Coimbra, Areias do Tempo, 2009) e Portugal e o Século XX. Estado-Império e Descolonização, 1890-1975 (Porto, Edições Afrontamento, 2010). Em 2009 venceu o Prémio Victor de Sá de História Contemporânea da Universidade do Minho.

CONCEIÇÃO MENDES com CAMADAS DE TINTA na Galeria Minerva


"CAMADAS DE TINTA"
de CONCEIÇÃO MENDES

é a exposição de pintura que pode ser visitada  até ao próximo dia 7 de Dezembro
na Galeria Minerva, Rua de Macau, 52 (Bº Norton de Matos) em Coimbra.
Conceição Mendes professora licenciada pela EUAC e Mestre em Comunicação Estética, entre outras, apresenta-nos mais uma vez uma exposição rica em cores, em criatividade, em representações, passando para o público o prazer estético com que a artista constrói as suas telas.

Ao longo da sua obra tem percorrido um caminho diversificado, rico em vivências e experiências plásticas, privilegiando a cor em composições extremamente ricas e equilibradas. O seu trabalho revela grande preocupação plástica, numa constante articulação com os pretextos narrativos que lhe são subjacentes e são ponto de partida para as suas criações. Vai construindo a sua obra ajustando as temáticas à técnica, tomadas aquelas apenas como pretexto e libertas da pretensão de representação da realidade em pintura…

Conceição Mendes está representada em diversas Instituições e colecções particulares, tem participado em inúmeras exposições individuais e colectivas e é detentora do Prémio de Pintura “MONDEGO 2010”- Museu da Água, Coimbra, Prémio de Pintura “V CERTAMEN DE PINTURA” 2007 – Villafranca de Los Barros, Badajoz, Espanha.

segunda-feira, novembro 15, 2010

DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA com APPACDM e LAHUC [Terças-feiras de Minerva]-AUDITÓRIO HOSPITAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

GALA COMEMORATIVA DO DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA



As "Terças-feiras de Minerva" a convite da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) e LAHUC (Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra) associam-se às comemorações do Dia Internacional da Tolerância. Por esse facto vimos convidar todos os que nos queiram acompanhar amanhã, dia 16 de Novembro, pelas 14H30, no Auditório Principal dos HUC.
Neste sarau actuarão o Grupo de Dança e Expressão Musical da APPACDM de Coimbra e o Grupo de Música da Associação de Estudantes da Guiné.

segunda-feira, novembro 01, 2010

CAMADAS DE TINTA de CONCEIÇÃO MENDES [6 de Novembro, Galeria Minerva]



CONVITE

A Galeria Minerva  tem o prazer de convidar para a inauguração da exposição de pintura

"CAMADAS DE TINTA"

de CONCEIÇÃO MENDES.

Dia 6 de Novembro, pelas 17H30, na Galeria Minerva, Rua de Macau, 52 (Bº Norton de Matos) em Coimbra.

A exposição pode ser visitada até ao próximo dia 7 de Dezembro.


CONCEIÇÃO MENDES nasceu em Nova Lisboa, Angola.

Professora do Ensino Básico. Licenciada em Pintura pela EUAC – Escola Universitária das Artes de Coimbra. Mestrado em Comunicação Estética – EUAC – Coimbra. Decoração de Interiores – Instituto Luso-Brasileiro, Angola. Serigrafia, Vitral, Pintura Cerâmica, Artes Decorativas, Pintura em Porcelana
Membro da SNBA – Sociedade Nacional de Belas Artes. Membro do Mac – Movimento Artístico de Coimbra. Membro da Magenta – Associação dos Artistas pela Arte.
Lecciona Pintura na Universidade do Tempo Livre, ANAI, Coimbra e na Associação de Artista Magenta, Figueira da Foz.
Desenvolve a actividade em Coimbra e Figueira da Foz

Prémio de Pintura “MONDEGO 2010” – Museu da Água, Coimbra

Prémio de Pintura “V CERTAMEN DE PINTURA” 2007 – Villafranca de Los Barros, Badajoz, Espanha

Ao longo da sua obra tem percorrido um caminho diversificado, rico em vivências e experiências plásticas, privilegiando a cor em composições extremamente ricas e equilibradas. O seu trabalho revela grande preocupação plástica, numa constante articulação com os pretextos narrativos que lhe são subjacentes e são ponto de partida para as suas criações. Vai construindo a sua obra ajustando as temáticas à técnica, tomadas aquelas apenas como pretexto e libertas da pretensão de representação da realidade em pintura…
Está representada em diversas Instituições e colecções particulares.

Do seu currículo constam inúmeras exposições individuais e colectivas, das quais destaca:
Museu da Água, Coimbra
Galeria Ícone, Coimbra
Dep. de Informática da Univ. Coimbra, Pólo 2, Coimbra
Galeria EUAC, Coimbra
Bienal de Artes Internacional de Coruche, Coruche
XIV Bienal Internacional de Arte, Vila Nova de Cerveira
CAE – Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz
Casa Museu Bissaya Barreto, Coimbra
Galeria Por Amor à Arte, Porto
Galeria Micro – Arte, Lisboa
Feira Nacional de Arte do Convento do Beato, Lisboa
Centro Inst. y Recreo, Villafranca de Los Barros, Badajoz, Espanha
Soc. Coop. S. Isidro, Villafranca de Los Barros, Badajoz, Espanha
Casa Municipal de Cultura – Ciudad Rodrigo, Espanha
Casa Municipal da Cultura, Coimbra
Instituto Português da Juventude, Coimbra
Galeria Albuquerque e Lima, Coimbra
Casa Municipal da Juventude, Aveiro
Centro de Turismo de Seia
“Rota das Artes” - Coimbra, Cantanhede, Ansião, Penela e Figueiró dos Vinhos
Galeria Marthas, Coimbra

“As suas telas são Trabalhos Escolares, de Escola, de escol. Não, não são “académicos” mas sim da mais livre e plural escolha de não (ismos). São produto não de um dos muitos chamados mas de um(a) dos raros Escolhidos. Farão certamente escola. São trabalhos de sujeito e objecto em pleonástica alegoria de várias e poéticas significações, lembrando e dando corpo à “Alegoria real” de Courbet.

Ao arrepio das tendências actuais, contra a corrente, em oposição ao “inumano”, Conceição Mendes procura seguir o caminho inverso ao dos expulsos do Paraíso, buscando o prazer estético… na arte… no fazer… no trabalho livre, voluntário, criativo. Não se imita Deus copiando o criado, mas conseguindo, descobrindo, inventando a criação, sabe-o bem.

Encontrado na Arte o fazer estético, o fazer voluntário, o prazer no fazer (não se confunda com passatempo)… é o trabalhar – todo o trabalhar – que é sacralizado, abençoado, querido, fruído, antes e acima de se dar em usufruição,

Armando Azevedo