quinta-feira, setembro 30, 2010

CARLOS SIMÕES e VALDEMAR PEIXOTO [9 de Outubro, Coimbra]




Convite

A Galeria Minerva tem o prazer de convidar para a inauguração de pintura de

CARLOS SIMÕES  e VALDEMAR PEIXOTO

Dia 9 de Outubro, pelas 17H30, na Galeria Minerva, Rua de Macau 52
(Bº Norton de Matos) em Coimbra.

A exposição pode ser visitada até ao próximo dia 2 de Outubro.

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CARLOS SIMÕES
Nasceu em Coimbra e reside em Lisboa desde 1980.
É autodidacta. Começou aos 14 anos a desenhar e pintar para familiares e amigos. Na sua vivência como estudante em Coimbra, conviveu com os amigos Mário Silva, Valdemar Peixoto e os irmãos Victor Matias e Humberto Matias, hoje artistas de prestígio. Frequentou Belas Artes e a Faculdade de Economia de Coimbra e em 1980, por motivos profissionais, instalou a sua vida em Lisboa, onde frequentou cursos de marketing e vendas.
Em 2007, recomeça a actividade como pintor. Em Maio de 2008  expõe numa colectiva, tendo ganho o 1º. Prémio de pintura “João das Regras” em Lisboa.
Em Agosto e Novembro, do mesmo ano, participa em duas colectivas em Coimbra –na Casa da Cultura da CMC e na Associação Cristã da Mocidade.
Em 2009 inicia em Lisboa uma série de 3 exposições individuais – em Abril na CML – Edifício Central, em Junho no Espaço Domínio Público – Concept Space e em Agosto no Espaço cultural da Companhia de Seguros Groupama.
Em Maio de 2009 participa novamente no “Concurso de Artes” – prémio “João das Regras”em colectiva, onde lhe é atribuída uma Menção Honrosa de pintura.
Ainda em 2009 em Novembro realiza no Centro Comercial Dolce Vita em Coimbra – Sala Vitarte –  uma exposição individual.

VALDEMAR PEIXOTO é natural de Coimbra. Estudou desenho e pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto e contactou com artistas como Valdemar Costa e Lúcia Maia.

Participou em inúmeras exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro.

Sobre a sua obra escreve o historiador, escritor e poeta Paulino Mota Tavares:

"O grande poeta latino a quem chamamos Horácio (65.8 A.C.) afirma em seus versos, cheios de vida e beleza, que o mercador do mar agitado, “refaz as embarcações quebradas e é incapaz de sofrer a mediania”.
Assim também o pintor, que luta contra a materialidade das coisas, ele próprio refaz constantemente o mundo, tornando-se incapaz de lhe sofrer os contornos e exactidões. Mais, ele, o artista, sempre interroga as formas e as cores, tudo reconstrói e tudo redime, recusando assim a vulgaridade e a mediania.
O artista aqui, é, naturalmente, Valdemar Peixoto.
Tendo estudado desenho e pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto e contactado com artistas como Valdemar da Costa, desde cedo se deixa atrair pela aguarela, pelo jogo dos volumes, pelo exercício do esfumado, do traço rigoroso, do corpo humano, da sublimidade da cor.

Aprecia Chagall, Picasso, Cézanne, Matisse ou Vieira da Silva e não dispensa a música, compositores como Mozart, Bach, Beethoven, nem deixa de ouvir os magníficos sons da guitarra de Carlos Paredes. Gosta de pintar arquitecturas, barcos, cavalos e cavaleiros, a nudez feminina, turbulências ou figuras tão paradigmáticas como D.Quixote ou Inês de Castro. Interpreta a natureza como um espaço onde o claro-escuro se manifesta e, indefinidamente, se contraria.

Com manchas, linhas geométricas, velaturas, fogo e cinzas, o artista vai construindo ideias e propostas estéticas que nos revelam a tangencia das coisas, ou seja, o imediato sempre a acontecer, a mudar e a interrogar o Homem e a sua mesma circunstância.

Resta-nos olhar e ver os trabalhos de Valdemar Peixoto: obras como “Monumento Azul”, inspirado no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha; “D.Quixote e o seu pequeno Mundo”, “Concerto no Bar”, “O maestro”, “O caos das colunas” ou “O ensaio das coristas”.

A partir desta observação atenta poderemos avaliar liminarmente o talento do artista que interpreta tudo o que o rodeia e que tudo transforma e ilumina.

Mais uma vez, a lembrança: o artista é neste caso e nesta hora, Valdemar Peixoto, a quem agradecemos e vivamente felicitamos."


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