segunda-feira, abril 19, 2010

BRUNO PAIXÃO e "O Escândalo Político em Portugal" [Coimbra]

Isabel de Carvalho Garcia, Bruno Paixão, Paquete de Oliveira, Joana Amaral Dias
e Isabel Nobre Vargues

Com a chancela das Edições MinervaCoimbra foi apresentado
na Casa Municipal da Cultura, em Coimbra,
o livro de Bruno Paixão

"O ESCÂNDALO POLÍTICO EM PORTUGAL
(1991-1993 e 2002-2004)".

Este livro,que resulta da tese de mestrado do autor, é o nr. 2 da Colecção Comunicação História e Memória dirigida pela Profª Doutora Isabel Nobre Vargues e recentemente criada nesta editora.

A sessão foi aberta por Isabel de Carvalho Garcia (Ed. MinervaCoimbra), seguindo-se as intervenções de Isabel Nobre Vargues (Directora da Colecção), Joana Amaral Dias (ex-deputada do Bloco de Esquerda), José Manuel Paquete de Oliveira (provedor do telespectador da RTP e professor do ISCTE, e de Bruno Paixão.

 Isabel C. Garcia referiu que "esta colecção vem potenciar as publicações, desta editora, em
comunicação e jornalismo reforçando a sua liderança, em Portugal, de edição nesta área, dando continuidade e complementaridade às três colecções de comunicação, iniciadas na MinervaCoimbra em 1997 e dirigidas por Mário Mesquita."

 Para Joana Amaral Dias este livro "é um trabalho inédito, inaugural em Portugal".... "é um repositório de memória, que permite ao leitor ter  a informação à mão, de uma forma sistemática e organizada..."

 Para José Manuel Paquete de Oliveira este estudo "procura fundamentar teoricamente o fenómeno que acompanha muitos os sistemas democráticos."

 Bruno Paixão que analisou 670 peças jornalísticas, relacionando poder, media e opinião pública nos períodos de 1991 a1993 e 2002 a 2004, refere que:
" É galopante a atenção da comunicação social para o fenómeno do escândalo político e o país anda a reboque dos casos sucessivos". Concluiu também que " há um exagero da cobertura mediática" e acrescenta: "...de tanto se explorar as histórias até aos confins dos pormenores, o público vai criando alguma imunidade e não se sente atingido quando um caso reclama a sua indignação."



                                     

Sem comentários: