quarta-feira, março 24, 2010

LUIZ GOES EM CASCAIS [Sábado,Março 27]











CONVITE
A Câmara Municipal de Cascais,
as Edições MinervaCoimbra e o Autor
têm o prazer de convidar
para a apresentação do livro

LUIZ GOES - O Neo-Modernismo na Canção de Coimbra ou o Advento da Escola Goesiana

de Jorge Cravo.

A apresentação será feita pelo Prof. Doutor Luis Reis Torgal,
seguindo-se uma alocução sobre Luiz Goes pelo poeta Carlos Carranca.

Participação do Grupo da Canção de Coimbra "Porta Férrea".

A sessão realiza-se no dia 27 de Março, pelas 15H30, no Espaço Memória dos Exílios
(Avª. Marginal, 7152-A - edifício dos CTT).

Luiz Goes e Jorge Cravo

Luiz Goes é, a partir da segunda metade do século XX, uma figura incontornável e acima de quaisquer suspeitas quanto à importância que tem na evolução da Canção de Coimbra.

Ideologicamente a partir da escola modernista de Edmundo de Bettencourt, Goes encetou uma renovação na Canção de Coimbra que o guindou à posição de legítimo e único sucessor daquele poeta-cantor presencista na afirmação de uma Nova Canção de Coimbra. Ou seja, o Neo-Modernismo chega à Canção de Coimbra através da escola Goesiana.

Demonstrando uma grande generosidade e disponibilidade, Goes tem revelado, nos últimos anos, um envolvimento, um amor e uma ternura por esta Canção que o permitem indexar como um Mestre, na acepção plena da palavra. Com ele se aprende todo um imaginário a preservar e a actualizar para que se não perca a Canção de Coimbra.

Uma Canção que muito deve à sua profunda veia artística como autor, compositor, poeta e, fundamentalmente, cultor inimitável.

Jorge Cravo, nasceu em Coimbra. É licenciado em História e especialização em Ciências Documentais pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Bibliotecário na Biblioteca Municipal de Coimbra. Cultor de Canção de Coimbra.
Discografia
Canções d’aqui (1988)

folha a folha (1999)

Canções d’inquietude (2005)

Bibliografia

1. Monografias:

- A Canção de Coimbra em tempo de lutas estudantis (1961-1969): a vertente tradicional em tempo de mudanças e o Movimento das Trovas e Baladas como Canto de Intervenção académico (por ocasião dos 40 anos da Crise Académica de 1969). Coimbra: MinervaCoimbra, 2009.

- José Afonso: da boémia coimbrã à solidariedade utópica (1940-1969). Coimbra: Câmara Municipal de Coimbra, Departamento de Cultura, 2009.
2. Alguns artigos dispersos por livros, jornais e revistas locais:

- «A Geração de 80 da Canção de Coimbra», in Canção de Coimbra: testemunhos vivos (antologia de textos). Coimbra: Associação Académica de Coimbra, Direcção Geral, Pelouro da Cultura, 2002.

- «A presença e a Canção de Coimbra (ou o modernismo de uma nova visão estético-musical desta Canção)» in Munda, nº 45/46 (Nov. 2003).

- «A propósito da Candidatura da Canção de Coimbra a património da UNESCO» in Diário de Coimbra (13 Mar., 3-10 Abril, 2005). - «O Fado de Coimbra não existe», in Rua Larga, nº8 (Abril, 2005).

- «José Afonso: da boémia coimbrã à solidariedade utópica (1940-1969)» in Arquivo Coimbrão, vol. XL, 2008.

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