sexta-feira, julho 31, 2009

"COMENTÁRIO - O outro lado da coisa"


EDGARD PANÃO vai lançar brevemente, em Miranda do Corvo, o seu último livro intitulado "COMENTÁRIO - O outro lado da coisa".

Neste livro, o Autor, num estilo fluente e raciocínios práticos, aborda não só os assuntos mais simples do quotidiano mas também os elevados temas religiosos, filosóficos, políticos e de antropologia geral e cultural do país no pós 25 de Abril de 1974. De uma forma isenta, objectiva e pedagógica, Edgard Panão propõe uma reflexão serena sobre aquele período.

Segundo o Prof. Doutor António Barbosa de Melo "o Autor, para desenvolver o seu pensamento, imagina uma série de «conferências democráticas» proferidas por «oradores de níveis aceitáveis com alguma dignidade de seres pensantes», que se movessem «naquele caos ideológico vigente», e elabora uma súmula ou resumo de cada conferência, rematando-a, como que em contraponto, com um comentário a cargo do mesmo personagem para todas as conferências. Nestes debates de razões e sem razões vem ao de cima muito da problemática política, social e económica do país no fim da década de setenta do século passado...".

"... O Autor sentia então a necessidade de o País repensar a livre iniciativa económica e o papel de alavanca do progresso dos povos que ela é".

EDGARD PANÃO nasceu em Penela mas desde criança que vive em Miranda do Corvo. Foi professor liceal de Filosofia e História no Liceu José Estevão em Aveiro e no Liceu Nacional de Leiria, director e professor da Escola do Magistério Primário de Silva Porto (actual Kuito), Angola, responsável pelos Serviços de Educação em Dili, Timor, e director e professor da Escola do Magistério Primário de Aveiro.

Foi ainda vereador e presidente da Câmara Municipal de Estarreja.

Desde 1993, altura em que se reformou, que se dedica à investigação de índole histórica e a publicar alguns trabalhos, dos quais se destacam “O Moleiro Inteligente” (2000), “A reconstituição das famílias da freguesia de Salvador da vila de Miranda do Corvo” (2002), “Covseiro de Myranda” (2006), “Cartas a Ana de Leonardo” (2007), "Os Trautos de Miranda" (2008) e agora "Comentário - O outro lado da coisa" (2009), estes quatro últimos com chancela das Edições MinervaCoimbra.

Minerva encerrou ciclo “O Dever de Educar”

João Boavida, Maria Helena Damião, Afonso Reis Cabral,
Ana Almeida e Maria Alexandra Azevedo



Chegou esta semana ao fim o ciclo “O Dever de Educar” que ao longo do ano lectivo que agora finda animou as Terças-Feiras de Minerva, com sessões desde o início com um forte debate entre público e convidados, pensando juntos sobre o "dever de educar" no sentido que lhe é atribuído e no modo como é concretizado pelos especialistas das várias áreas educativas.

A convidada desta última sessão foi Maria Alexandra Azevedo, professora do Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas, do Porto. Uma professora que participa desde há alguns anos em competições europeias de Latim e Grego, onde tem contactado com outra realidade educativa.

Com Maria Alexandra Azevedo estiveram os dois alunos — Afonso Reis Cabral (Grego) e Ana Almeida (Latim) — que mais recentemente responderam ao desafio que essas competições representam. E foi precisamente o relato dessa experiência, dos dois jovens, que contribuiu para que o público presente na Livraria Minerva sentisse que a cultura clássica, considerada um dos pilares da educação, está em vias de extinção, por ser uma área desvalorizada no actual curriculum escolar português.

Refira-se, a título de exemplo, que enquanto em Portugal, no ano lectivo 2007/2008, havia oito alunos a estudar Grego no secundário, em Espanha eram 10.000 os estudantes desta matéria.

A sessão foi encerrada por Maria Helena Damião, João Boavida e Isabel de Carvalho Garcia, que fez um balanço do ciclo "O Dever de Educar", admitindo que ao lançar o desafio à Amiga e Autora Helena Damião, pedagoga e professora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, para a realização de um ciclo sobre educação não formal, estava longe de imaginar a diversidade de saberes e experiências tão vastas e enriquecedoras que pela Livraria Minerva foram passando ao longo destas sessões. Sempre magistralmente orientadas por Helena Damião as sessões decorreram em forma de entrevista, quinzenalmente desde 21 de Outubro de 2008, e nelas participaram professores, pais, estudantes e público em geral.

Organizado por Helena Damião, João Boavida, Isabel de Carvalho Garcia, Mónica Vieira e Aurora Viães este ciclo pretendeu discutir com os vários convidados como tem sido entendido o dever de educar. Como é, ou como deve ser, entendido na actualidade.

O ciclo iniciou-se com João Matos Boavida a quem foi dado o tema genérico. Seguiram-se Margarida Miranda com "O dever de educar para os Jesuítas", Delfim Leão com "O dever de educar para os Antigos", Francisco Sobral Henriques com "O dever de educar na Escola", Regina Rocha com "O dever de educar para o Professor", Rui Marques Veloso com "O dever de Formar para educar", Carlos Sousa Reis com "O dever de formar Com ou Contra a Sociedade", Maria Salomé Pinho com "O dever de educar a Memória", Maria Isabel Festas com "O dever de educar a Compreensão", Maria Paula Paixão com “O dever de educar a Motivação", Joaquim Pires Valentim com “Escola Igualdade e Diferença", Manuel Rocha com "O dever de educar para a Música", Natália Bebiano com "O dever de educar para a Matemática", Paulo Gama Mota com "O dever de educar para a Ciência" e João Gouveia Monteiro com "O dever de educar para a História".

As Terças-feiras de Minerva regressam a 22 de Setembro com uma sessão dedicada a um tema tão actual como preocupante — "A Nossa Saúde". Esta sessão, que contará com vários especialistas na matéria, terá como inspiração o livro "Farpas pela Nossa Saúde" de Carlos Costa Almeida, recentemente editado pelas Edições MinervaCoimbra.





quinta-feira, julho 23, 2009

O DEVER DE EDUCAR [Última sessão]

Ciclo de Conferências nas "Terças-Feiras de Minerva"
Última sessão

Realiza-se no próximo dia 28 de Julho, pelas 18h15,
a última sessão do ciclo O DEVER DE EDUCAR.

A sessão: Ao longo do ano lectivo que agora finda, encontrámo-nos na Livraria Minerva para pensarmos sobre o "dever de educar", no sentido que lhe atribuímos e no modo como o concretizamos.

Nesta última sessão receberemos uma professora para quem tais reflexões ganham um sentido muito particular, dada a sua participação, desde há alguns anos, em competições europeias de Latim e Grego, onde tem contactado com outra realidade educativa. Receberemos também dois dos seus alunos que, mais recentemente, responderam ao desafio que essas competições representam.

A convidada: Maria Alexandra Azevedo, professora do Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas, do Porto.

Organização: Helena Damião, João Boavida, Isabel de Carvalho Garcia, Mónica Vieira e Aurora Viães.

domingo, julho 19, 2009

RENATO E ZÉ LOPES NA GALERIA MINERVA



Renato e Zé Lopes regressam a Coimbra, à Galeria Minerva, para a sua já habitual exposição de Verão. Depois da participação na exposição Europeia que decorreu em Fevereiro na sala Jean Caremijn do Beffroi de Brugge (Bélgica) e da participação na exposição Internacional da Galeria Bij Krepel, Klarenbeek (Holanda) em Abril, Renato e Zé Lopes trazem este ano a Coimbra alguns dos seus quadros dedicados à cidade — Renato numa linha e conceito mais abstractos e Zé Lopes num registo figurativo.

Renato [José Renato Barreira Dias Ribeiro] nasceu em Lisboa a 16 de Março de 1949. É pintor e escultor. Estudou desenho e escultura no atelier dos escultores Vasco Pereira da Conceição e Maria Barreira. Frequentou até ao 3.º ano o curso de Teatro e Encenação, no Conservatório Nacional de Lisboa. Cursou Arte dos anos 60, 70, 80, do Centro de Arte Moderna (CAM/JAP), Lisboa. É sócio da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Fez várias ilustrações para a revista “Noesis” do Ministério da Educação e para a revista “Atlantis” da TAP. É membro fundador do “Grupo de Artes Plásticas de Pontével”.

Está representado em vários lugares públicos e privados do país e em colecções particulares, nomeadamente com trabalhos de escultura na discoteca “Hora H”, na Praia da Rocha, na discoteca “Vai de Rastos” (Cartaxo), no “Salão Quinta Nova” (Pernes) e no bar “Toma Lá Noite” (Aveiras de Cima). Está representado com trabalhos de pintura no restaurante “Charrette” (Pontével) e na discoteca “Horta 2” (Portimão).

É ainda autor das bandeiras da Sociedade Filarmónica e do Centro de Dia de Pontével e está representado na colecção da Câmara Municipal do Cartaxo, tendo participado na II Mostra Colectiva do Património Municipal em 1993.

Em 1994, integrado na Eco Cartaxo’94 (na qual colaborou) expôs escultura, pintura, desenho, sendo autor do painel de fundo. Em 1996 participou nas actividades do Dia Mundial da Criança em Constância – organização da Comissão Concelhia de Educação, a convite da Câmara Municipal.

Pertence ao MAC (Movimento Artístico de Coimbra) e é sócio da GEDEPA, estando representado no Museu Etnográfico da Vila de Pampilhosa (Mealhada).

Zé Lopes [Maria José da Conceição Vicente Lopes Dias Ribeiro] nasceu em Pontével a 2 de Fevereiro de 1949. É pintora de Arte. Frequentou, em 1967 a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Conservatório Nacional – Curso de Arte de Representar e Encenação, onde concluiu o Curso de Arte de Dizer.

Em 1969, orientada pelo pintor Renato Ribeiro, com quem veio a casar, começou a dedicar-se à pintura. Cursou Arte dos anos 60, 70, 80, do Centro de Arte Moderna (CAM/JAP) – Lisboa.

É sócia da Sociedade Nacional de Belas-Artes e está representada em vários lugares públicos e privados do país e em colecções particulares. É membro do Grupo de Artes Plásticas de Pontével. Está representada na colecção da Câmara Municipal do Cartaxo, tendo participado da II Mostra Colectiva do Património Municipal em 1993.

Em 1994, integrada na Eco Cartaxo’94, expôs pintura e desenho.

A 1 de Junho de 1996, a convite da Câmara Municipal de Constância, participou nas actividades do Dia Mundial da Criança, em Constância, numa organização da Comissão Concelhia de Educação.

Pertence ao MAC (Movimento Artístico de Coimbra) e é autora do brasão da vila de Pontével.
Participaram, ambos, em cerca de uma centena de exposições colectivas por todo o país e estrangeiro.

A exposição pode ser visitada até dia 30 de Agosto na Galeria Minerva (rua de Macau, 52 – Bairro Norton de Matos), de segunda a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 19h00.






















sexta-feira, julho 17, 2009

Pintura na Galeria Minerva


A Galeria Minerva convida para a inauguração da exposição de Pintura de

Renato e Zé Lopes
dia 18 de Julho (sábado), pelas 18h00.

A exposição pode ser visitada até dia 30 de Agosto na Galeria Minerva (rua de Macau, 52 – Bairro Norton de Matos), de segunda a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 19h00.



quarta-feira, julho 15, 2009

Carlos Costa Almeida lançou “Farpas pela nossa Saúde”


Manuel Antunes, Carlos Costa Almeida, Fernando Gomes,
António Arnaut e Isabel de Carvalho Garcia


“Farpas pela nossa Saúde” é o título do livro de crónicas da autoria de Carlos Costa Almeida lançado esta semana pelas Edições MinervaCoimbra, com apresentação de António Arnaut e Manuel Antunes, e numa sessão presidida por Fernando Gomes, membro da direcção da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. A obra tem prefácios de Paulo Mendo e Armando Gonsalves e reúne várias crónicas publicadas noutros tantos órgãos de comunicação ao longo dos últimos anos, num conjunto de textos críticos, mas positivos, em relação às várias políticas de Saúde nacionais.

Um livro que, segundo António Arnaut, reflecte a visão de “uma pessoa experimentada” na área da saúde, mas especialmente “uma visão das Carreiras Médicas hospitalares”. Um livro crítico “a favor do Serviço Nacional de Saúde” que, tal como também refere Paulo Mendo no prefácio, “denuncia umas quantas falsas verdades que por aí correm”.

Manuel Antunes, por seu turno, salientou os vários assuntos abordados nas crónicas de Carlos Costa Almeida, reconhecendo que, “neste país de brandos costumes, à beira mar plantado”, a Saúde “não pode deixar de ser o que é”. Admitindo não gostar muito dos hospitais empresa, o cirurgião dos HUC afirmou, no entanto, que a palavra empresarialização poderá ser um instrumento bom na gestão dos hospitais. “Nós temos de gerir os hospitais, e também os nossos serviços, como se fossem uma empresa — com uma ideia das despesas, da contenção, ou da racionalização, dos custos e da maximização das receitas, se necessário”.

Em tempos mais ou menos conturbados para a saúde nacional, Carlos Costa Almeida manteve sempre uma postura crítica em relação às políticas seguidas pela tutela, nomeadamente quando o Governo determinou a extinção das Carreiras Médicas.

Confessando o orgulho sentido por ver, ao longo das últimas décadas, “uma medicina portuguesa de qualidade, evoluindo a par da dos países nossos congéneres, não nos deixando de modo algum envergonhados ou diminuídos quando visitamos centros estrangeiros de maior diferenciação ou experiência, ou neles estagiamos”, o presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Carreira Hospitalar considera que “o SNS, as Carreiras Médicas e os Internatos constituem sem sombra de dúvida a maior e melhor realização dos governos pós-25 de Abril, e a mais duradoura, iniciada por um Governo e compreendida, mantida e desenvolvida pelos seguintes”.

O conjunto dos vários artigos que agora juntou em livro, resulta numa visão global do que se tem passado ultimamente nos hospitais portugueses – “visão pessoal, obviamente, mas totalmente apoiada em factos reais e incontroversos” – e das suas consequências, as presentes e as previsíveis. “É um ponto da situação, num momento de mudança e de turbulência na área da saúde, são chamadas de atenção às vezes aguçadas, mas que devem ser encaradas sempre como positivas, já que pretendem acima de tudo que o caminho seguido na saúde e nos hospitais seja o mais correcto”.

Carlos Manuel Costa de Almeida é Chefe de Serviço de Cirurgia do Centro Hospitalar de Coimbra (Hospital dos Covões), faz parte do Conselho Nacional para a Pós-Graduação da Ordem dos Médicos, é professor da Faculdade de Medicina de Coimbra e do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia e presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Carreira Hospitalar.















terça-feira, julho 14, 2009

[Lançamento] FARPAS PELA NOSSA SAÚDE



O Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Prof. Doutor José Manuel Silva, o Autor e as Edições MinervaCoimbra têm o prazer de convidar para o lançamento do livro

"FARPAS PELA NOSSA SAÚDE"

de Carlos Costa Almeida.

Prefaciado pelo Dr. Paulo Mendo e pelo Dr. Armando Gonsalves, o livro será apresentado pelo Dr. António Arnaut e pelo Prof. Doutor Manuel Antunes.

A sessão realiza-se no dia 14 de Julho de 2009, pelas 21h15, na sala Miguel Torga, Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (av. Afonso Henriques, n.º 39), em Coimbra.



Carlos Manuel Costa de Almeida nasceu em Lisboa em 1948 e viveu depois sucessivamente em Moura, Vila Real, Braga e Figueira da Foz. Ingressou com 17 anos na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, onde recebeu vários prémios académicos, se licenciou e mais tarde se doutorou em Medicina. Especialista em Cirurgia Geral e em Angiologia e Cirurgia Vascular, foi bolseiro no Reino Unido, Alemanha e França.
É Chefe de Serviço de Cirurgia do Centro Hospitalar de Coimbra (Hospital dos Covões), onde foi director de Serviço durante 10 anos e director do Internato Médico durante 20. Foi membro do Conselho Nacional dos Internatos Médicos e presidente da Comissão Regional dos Internatos Médicos da Zona Centro durante duas décadas. Continua a integrar esta Comissão, e faz parte do Conselho Nacional para a Pós-Graduação da Ordem dos Médicos.
É professor da Faculdade de Medicina de Coimbra, onde é regente da cadeira de Cirurgia Vascular e tutor de alunos do 6.º ano médico profissionalizante. É também professor do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, onde lecciona Anatomia e Fisiologia no curso de Engenharia Biomédica.
É vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia e presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Carreira Hospitalar.



terça-feira, julho 07, 2009

[VISEU] O chão da renúncia



O Museu Grão Vasco e o Governo Civil do Distrito de Viseu têm o prazer de convidar para a apresentação do livro "O CHÃO DA RENÚNCIA" de Aida Baptista.

A sessão realiza-se dia 9 de Julho, às 21h00, no Museu Grão Vasco.