sábado, março 14, 2009

Pintura de Hans Georg Schüssler e Escultura de Steve Jones na Galeria Minerva



A Galeria Minerva tem patente até dia 3 de Abril uma exposição de Pintura de HANS GEORGE SCHÜSSLER e de Escultura de STEVE JONES. A exposição pode ser visitada de segunda a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 20h00, na Galeria Minerva — rua de Macau, 52/Bairro Norton de Matos —, em Coimbra.

Hans Georg Schüssler passou a infância e adolescência em Weltzlar e Lüdenscheid (Alemanha). Terminou os estudos, tirou um curso de Artes Decorativas e aos 25 anos encetou estudos de Artes Gráficas em Munique, vindo ulteriormente a trabalhar em diversas agências de publicidade, até abrir, com êxito, em 1980, a sua própria agência. Apesar desse êxito profissional, vendeu a sua agência em 1987, e emigrou para Portugal, para Ponte Velha, arredores da Lousã.

Conta no seu curriculum com várias exposições individuais e colectivas, em galerias, câmaras municipais, etc., destacando-se em Portugal as efectuadas em Arganil, Aveiro, Candal, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Curia, Ericeira, Espinho, Figueira da Foz, Góis, Lagos, Leiria, Lisboa, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Pampilhosa da Serra, Penacova, Pombal, Porto, Soure, Tomar, Vale da Silva, Vila Nova de Poiares e Viseu.

Expôs várias vezes na Alemanha, França e ainda na Polónia e Espanha.

Steve Jones é um autodidacta. A criação de arte e escultura fazem parte da sua vida desde muito cedo. O seu trabalho tem feito com que divida o seu tempo entre Portugal e o Reino Unido, como ferreiro viajante. Tem experimentado muitas técnicas e combinações de materiais diferentes, tirando inspiração da herança artística dos dois países.

Cria principalmente peças entre o práctico e o ornamental, com ênfase nas formas orgânicas. Recentemente o seu trabalho foi exibido no “The Coombe Gallery” (Devon, Reino Unido), no “Brighton Open House Exhibition” (Brighton, Reino Unido), na Ordem dos Advogados (Coimbra), no Museu Etnográfico da Lousã e na Galeria Municipal de Pedrógão Grande.

“Várias vezes sinto o meu trabalho, simplesmente, a crescer perante os meus olhos”, afirma Jones. “Quando requerido também crio objectos puramente práticos. Gosto do design contemporâneo e o desafio que traz. Sinto o meu potencial realizado quando o velho e o novo encontram um ponto em comum”, acrescenta.

“Pelo meu interesse em ‘Lutheiry’ estou de momento a explorar o metal como material principal na construção de guitarras. Nesta idade em que tais métodos estão a ser esquecidos, transmitir a perícia tradicional parece-me importante”, refere ainda o escultor.













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