quarta-feira, fevereiro 25, 2009

O dever de educar a compreensão

A Livraria Minerva acolhe dia 3 de Março, pelas 18h15, a nona sessão do ciclo "O dever de educar" com o tema "O dever de educar a compreensão".

Na sequência da sessão anterior, dedicada à importância da memória na aprendizagem, analisa-se, agora, a importância da compreensão. Num tempo em que os documentos curriculares para os vários níveis de escolaridade se centram nesta dimensão cognitiva, devemos perguntar: Dispomos de conhecimentos científicos que nos permitam perceber como é que ela funciona? E poderemos organizar o ensino de modo a que os alunos adquiram, de facto, competências de compreensão?

A convidada é Maria Isabel Festas, psicóloga e professora de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, que se tem dedicado ao estudo dos processos de compreensão da leitura, investigando, entre outros aspectos, as estratégias de ensino que favorecem esses mesmos processos.

A sessão realiza-se na Livraria Minerva (rua de Macau, n.º 52 - Bairro Norton de Matos), em Coimbra. As sessões deste ciclo são quinzenais e abertas ao público (com certificado de presença).

A organização é de Helena Damião, João Boavida, Isabel de Carvalho Garcia, Mónica Vieira e Aurora Viães.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Galeria Minerva expõe pintura de Paulo Pereira



A Galeria Minerva inaugurou ontem uma exposição de pintura de Paulo Pereira que pode ser visitada até dia 12 de Março, de segunda a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 20h00.

O artista de Coimbra apresenta nesta exposição um conjunto de obras muito recentes de cariz vincadamente expressionista. Expressionismo que é porventura a nota dominante do seu trabalho, mas que aqui assume claramente o ponto de vista do jeux de vivre, da cor luminosa e arbitrária, da criação da harmonia e da boa disposição com que espera contagiar os outros.

Para além destes trabalhos, até para documentar o percurso atrás referido, apresentam-se algumas obras que ilustram de forma clara o seu (des)compromisso com quaisquer ismos redutores do pensamento plástico, e sobretudo limitador do prazer de comunicar em banda larga, de uma forma jovial e sã.






































quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Pintura de Paulo Pereira na Minerva



A Galeria Minerva tem o prazer de convidar para a inauguração da exposição de pintura de PAULO PEREIRA no dia 19 de Fevereiro de 2009, pelas 18h00, na Galeria Minerva Livraria (rua de Macau, 52 - Bairro Norton de Matos), Coimbra.

A exposição pode ser visitada até 12 de Março.


Paulo Pereira (Paper) nasceu em Coimbra no final de 1963. O seu interesse pela arte manifestou-se desde muito cedo, tanto pelo desenho e pela pintura, como pelo design, fotografia e cinema. Fez os seus estudos secundários na área das artes nas Escolas José Falcão e Avelar Brotero, e na mesma época dedicou muito do seu tempo de adolescente a actividades extra curriculares sempre com ligação às artes.

No Centro Recreativo do Bairro Norton de Matos participou na dinamização de um cineclube, no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra recebeu lições dos mestres Túlia Saldanha e Alberto Carneiro e participou em diversas exposições colectivas ali organizadas.

Nos começos dos anos 80, e contra a corrente dos entusiasmos juvenis predominantes, rapidamente reformula os seus estudos superiores de licenciatura em Design na Escola Superior de Belas Artes do Porto, optando pelo curso Artes Plásticas.

A pintura enquanto acto livre da inteligência, desvinculada de dimensões teleológicas, plena de interactividades e fonte inesgotável de conhecimento, produziu um apelo ao qual não conseguiu resistir. Foram anos de trabalho intenso. Multiplicaram-se os estudos, as tertúlias e os ateliês, partilhados com sensibilidades e saberes de talentosos colegas de diferentes proveniências; dentro e fora do contexto académico, não cabem nestas linhas os nomes de todos os mestres com quem teve o privilégio de aprender, mas recorda com natural entusiasmo as lições recebidas do professor e crítico de arte Joaquim de Matos Chaves.

Terminada a licenciatura e entrado no mundo do trabalho viu como complemento principal à sua actividade de docente a prática do design gráfico. Os projectos em torno da pintura foram amadurecidos, registados mas não esquecidos. Nestes anos, na década de noventa e nos primeiros anos do novo século, deu forma a vários projectos de comunicação gráfica e de identidade corporativa, no contexto de duas empresas que criou e dirigiu; é nesta década de grande intensidade e de fascínio pela tridimensionalidade que se impôs a necessidade de voltar ao meio académico para a realização do mestrado em Design Industrial na Faculdade de Engenharia do Porto, que concluiu com tese subordinada ao tema do desenvolvimento de produto.

Coincidindo com vicissitudes da sua vida pessoal, num turbilhão emocional a que não foram estranhos problemas de saúde, verificou-se recentemente um período de múltiplas sínteses e inevitável produção de pintura, há vários anos latente ou meramente registada.

É assim que nos últimos dois anos já realizou três exposições individuais, apresentado de cada vez trabalhos distintos, ou talvez mesmo díspares, como se de fases de trabalho se tratasse. Na verdade, não são mais do que ideias ou projectos que coexistem no seu espírito.


Nesta exposição apresenta um conjunto de obras muito recentes de cariz vincadamente expressionista. Expressionismo que é porventura a nota dominante do seu trabalho, mas que aqui assume claramente o ponto de vista do jeux de vivre, da cor luminosa e arbitrária, da criação da harmonia e da boa disposição com que espera contagiar os outros. Para além destes trabalhos, até para documentar o percurso atrás referido, apresentam-se algumas obras que ilustram de forma clara o seu (des)compromisso com quaisquer ismos redutores do pensamento plástico, e sobretudo limitador do prazer de comunicar em banda larga, de uma forma jovial e sã.






Exposições
1988 - Exposição individual de fotografia no Café Cais das Colunas, Coimbra.
1989 - Exposição colectiva de pintura de alunos finalistas da ESBAP no Salão Baviera, Porto.
1989 - Exposição colectiva de pintura de alunos finalistas da ESBAP no Forum Picoas, Lisboa.
1995 - Exposição colectiva de vários artistas plásticos de Coimbra no Museu Monográfico de Conímbriga, Condeixa-a-Nova.
2002 - Exposição colectiva dos professores do 5.º Grupo da Escola Secundária José Falcão, Coimbra, com a designação DIXIT.
2004 - Exposição colectiva dos professores do 5.º Grupo da Escola Secundária José Falcão, Coimbra, com a designação DIXIT II – Modus Faciendi.
2005 - Exposição colectiva com vários artistas de Coimbra, com a designação Compota d’arte, realizada na Casa Museu Bissaya Barreto
2007 - Exposição individual de desenho e pintura digital na Escola Secundária José Falcão, Coimbra.
2007 - Exposição individual de desenho e pintura digital na galeria da Livraria Bertrand Dolce Vita, Coimbra.
2007 - Exposição de desenho e pintura digital na Sala Zé Penicheiro, CAE – Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz, em co-autoria com Rosa Maria Ribeiro [textos].
2008 - Exposição colectiva com vários artistas plásticos nacionais e estrangeiros no Tribunal da Relação de Coimbra por ocasião do 90.º aniversário da instituição.




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sábado, fevereiro 14, 2009

Ofereça um livro no Dia dos Namorados


No âmbito do Dia dos Namorados há promoções e preços especias com ofertas na Livraria Minerva Galeria (rua de Macau, 52 - Bairro Norton de Matos), em Coimbra.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Treino da memória aumenta inteligência

Aurora Viães, Maria Salomé Pinho e Maria Helena Damião



A oitava sessão do ciclo "O dever de educar", promovida no âmbito das Terças-Feiras de Minerva, teve como título "O dever de educar a memória". A convidada, Maria Salomé Pinho, psicóloga e professora da Universidade de Coimbra, dedica-se ao estudo da memória, investigando entre outros aspectos, as relações que esta capacidade estabelece com a aprendizagem.

De acordo com a especialista, nós temos vários tipos de memória: uma de duração breve que guarda a informação transitoriamente e uma outra de longo prazo que nos acompanha durante toda a nossa vida. É precisamente a memória transitória, também denominada memória de trabalho, que é considerada como um espaço mental complexo. Ou seja, “como uma mesa de trabalho onde temos de procurar memória armazenada a longo prazo e combiná-la com os diversos elementos da informação actual que recebemos, para então ter um desempenho correcto numa determinada tarefa que nos é apresentada”.

Nos documentos curriculares que orientam a educação escolar, nos seus diversos ciclos, parece atribuir-se à memória um estatuto cognitivo menor, polarizando-se o dever de educar na compreensão e resolução de problemas. Mas, segundo Maria Salomé Pinho, treinando a memória de trabalho é possível aumentar a inteligência fluida, o tipo de inteligência que informa sobre a capacidade de lidarmos com um problema novo, independentemente do conhecimento prévio.

Significa isto que a solução para os problemas que nos são apresentados num dado momento não se baseia em conhecimento anteriormente adquirido. “Não são os conhecimentos que temos de alguma forma armazenados na nossa memória que servem sem mais para solucionar tarefas propostas no imediato”, referiu a especialista.

Até há pouco tempo pensava-se que este tipo de inteligência não podia ser treinada — nascia-se com ela ou sem ela e pouco ou nada se podia fazer quanto a isso. Mas estudos provaram que é possível aumentar os níveis de inteligência fluida através do treino da memória transitória, ou de trabalho. Daí ser importante, reforçou Maria Salomé Pinho, a promoção de formas de organização do nosso conhecimento na memória, através do seu treino.



terça-feira, fevereiro 10, 2009

O dever de educar a memória

Realiza-se no próximo dia 10 de Fevereiro, pelas 18h15, a oitava sessão do ciclo "O dever de educar", com o título "O dever de educar a memória".

A convidada é Maria Salomé Pinho, psicóloga e professora da Universidade de Coimbra, que se tem dedicado ao estudo da memória, investigando entre outros aspectos, as relações que esta capacidade estabelece com a aprendizagem.

Nos documentos curriculares que orientam a educação escolar, nos seus diversos ciclos, parece atribuir-se à memória um estatuto cognitivo menor, polarizando-se o dever de educar na compreensão e resolução de problemas. Estará esta opção certa à luz dos conhecimentos científicos de que dispomos? Memória e compreensão são capacidades antagónicas ou complementares? A resolução de problemas requer dados retidos na memória? A memória pode treinar-se? E, se sim, como?

A sessão realiza-se na Livraria Minerva (rua de Macau, n.º 52 - Bairro Norton de Matos) em Coimbra.

As sessões deste ciclo são quinzenais e estão abertas ao público (com certificado de presença).

A organização é de Helena Damião, João Boavida, Isabel de Carvalho Garcia, Mónica Vieira e Aurora Viães.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Lançamento [Estarreja] : ATÉ O DIABO TEM AS MALAS FEITAS




A Câmara Municipal de Estarreja e o Rotary Club de Estarreja convidam para a apresentação do livro

ATÉ O DIABO TEM AS MALAS FEITAS

de Henrique Pinto

a realizar na Biblioteca Municipal de Estarreja, no dia 6 de Fevereiro, pelas 18h30.

A apresentação do Autor será feita pelo Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Estarreja, Prof. João Alegria.

A apresentação do livro será feita pela Dr.ª Isabel de Carvalho Garcia das Edições MinervaCoimbra.



quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Minerva apresenta Poesia e Arte de Menano

António Menano, António Pedro Pita e Isabel de Carvalho Garcia


António Augusto Menano, o poeta, ou António Menano, o pintor, foi o primeiro convidado do ciclo “Poesia e Arte” que esta semana teve início na Livraria Minerva.

Na sessão, integrada nas Terças-Feiras de Minerva, foi lançado o mais recente livro de poesia de António Augusto Menano, Poemas da Roxa Aurora, Menção no Prémio Nacional de Poesia Universitária Editora 2006, e inaugurada a exposição de pintura “Olhares e Sonhares II” de António Menano, uma mostra que integra obras deste artista plástico expostas pela primeira vez.

António Pedro Pita foi o responsável pela apresentação do livro, obra que considera ser “o primeiro livro que resulta directamente — o que significa profundamente — de uma experiência oriental”. Reflectindo sobre a ligação entre o discurso poético e a prática pictórica, o docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra chamou a atenção para o facto de uma “pequena mas muito importante nuance”: o facto de o poeta e o pintor não assinarem da mesma maneira, sabendo-se que “a assinatura é historicamente uma das questões centrais da validação do objecto artístico”.

Poemas da Roxa Aurora é, assim, o primeiro livro de António Augusto Menano “verdadeiramente banhado na experiência oriental de um poeta sempre muito tematicamente interessado pela problemática da viagem”. Viagem que o autor aborda de dois pontos de vista diferentes, segundo António Pedro Pita.

“A viagem efectiva, a viagem material, a viagem física — quando alguém se desloca da Figueira ou de Buarcos para Roma ou para Paris — e a viagem que cada um é em si mesmo, essa espécie de movimento a que poderíamos chamar interior e que resulta do trabalho de cada um sobre si próprio, tendendo a transformá-lo numa outra coisa que eventualmente esse indivíduo pretende ser”.

Ainda de acordo com o apresentador, “é desta mudança de plano, de uma estranheza relativa que se vê de fora para uma experiência de alteridade que só se pode viver de dentro, que resultam estes Poemas da Roxa Aurora”.

A sessão contou com muitos amigos e familiares de António Augusto Menano, que Isabel de Carvalho Garcia considerou surpreender pela positiva, quer pelo seu percurso artístico quer pelas que têm sido feitas a seu respeito. Menano, afirmou a editora e galerista, é um “contador de histórias, humilde, distraído e divertido”, com um “currículo invejável de criação intelectual e artística”.

A próxima sessão do ciclo Poesia e Arte será no dia 10 de Março, dedicada exclusivamente à poesia no feminino e intitulada A Poesia, a Mulher e a Arte.

A exposição Olhares e Sonhares II pode ser visitada até 17 de Fevereiro, de segunda a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 20h00, na Galeria Minerva (rua de Macau, 52 — Bairro Norton de Matos).