segunda-feira, março 31, 2008

Terças-Feiras de Minerva iniciam ciclo “A Mente: saúde e bem-estar”

As Edições MinervaCoimbra, a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Saúde Mental (SPESM) e o Serviço de Violência Familiar do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra vão promover um ciclo intitulado “A Mente: saúde e bem-estar”, integrado nas Terças-Feiras de Minerva. Para um envolvimento mais informado da comunidade, das famílias e do cidadão.

As sessões terão lugar sempre às 21h30, na Livraria Minerva (Rua de Macau, 52 – Bairro Norton de Matos), em Coimbra, sendo a primeira no próximo dia 1 de Abril. Subordinada ao tema “Perturbações mentais comuns e princípios dos cuidados em Saúde Mental”, esta primeira sessão tem como convidados o Dr. Álvaro Carvalho (Psiquiatra), Lisboa, e o Dr. António Leuchner (Psiquiatra), Porto.

O ciclo prossegue a 15 de Abril com o tema “Exclusão, solidão e Saúde Mental”, com as presenças do Dr. Fidalgo de Freitas (Psiquiatra), Viseu, e da Dr.ª Luísa Magalhães (Assistente Social), Setúbal.

A 29 de Abril será discutida a “Violência familiar e Saúde Mental”, com as contribuições do Dr. João Redondo (Psiquiatra), Coimbra, e da Prof.ª Doutora Madalena Alarcão (Psicóloga), Coimbra.

O ciclo “A Mente: saúde e bem-estar” continua em Maio, com uma sessão no dia 13 dedicada à “Promoção da Saúde Mental: uma perspectiva desenvolvimental”. Participam nesta sessão a Dr.ª Beatriz Pena (Pedopsiquiatra), Coimbra, e o Prof. Doutor Rui Paixão (Psicólogo), Coimbra.

O ciclo termina no dia 27 de Maio com uma sessão dedicada ao tema “Saúde Mental: estratégias para a educação e sensibilização do público” que contará com as presenças do Dr. Fernando Almeida (Médico de Saúde Pública), Coimbra, Enf.º Hélder Lourenço, Viseu, e do Prof. Doutor Adriano Vaz Serra (Psiquiatra), Coimbra.

Todas as sessões serão comentadas pelo Prof. Doutor João Maria André (Professor de Filosofia e Encenador), Coimbra.

A iniciativa conta com os apoios do Grupo Violência: informação, investigação, intervenção, Rotary Club de Coimbra Santa Clara, Diário de Coimbra, Diário As Beiras, Hotel Dona Inês e Lizarran Coimbra.



“Os conceitos de saúde mental abrangem, entre outras coisas, o bem-estar subjectivo, a auto-eficácia percebida, a autonomia, a competência, a dependência intergeracional e a auto-realização do potencial intelectual e emocional da pessoa. Numa perspectiva transcultural, é quase impossível definir saúde mental de uma forma completa. De um modo geral, porém, concorda-se quanto ao facto de que a saúde mental é algo mais do que a ausência de perturbações mentais.
É importante compreender a saúde mental e, de um modo mais geral, o funcionamento mental, porque aí reside a base sobre a qual se formará uma compreensão mais completa do desenvolvimento das perturbações mentais e comportamentais… Está a tornar-se cada vez mais claro que o funcionamento mental tem um substrato fisiológico e está indissociavelmente ligado ao funcionamento físico e social e aos ganhos em saúde (…).
Os cuidados a pessoas com perturbações mentais e comportamentais reflectiram sempre os valores sociais predominantes em relação à percepção social dessas doenças. Ao longo dos séculos, os portadores de perturbações mentais e comportamentais foram tratados de diferentes maneiras.
Foi-lhes atribuído um estatuto elevado nas sociedades que acreditavam serem eles os intermediários junto dos deuses e dos mortos. Na Europa medieval, foram maltratados e queimados na fogueira… Na Europa, o século XIX foi testemunha de tendências divergentes. Por um lado, consideravam-se as doenças mentais como tema legítimo para a investigação científica: a psiquiatria prosperou como um ramo da medicina e as pessoas com perturbações mentais eram consideradas doentes da medicina. Por outro lado, os portadores de perturbações mentais, como os de muitas outras doenças e formas indesejáveis de comportamento social, eram isolados da sociedade em grandes instituições de tipo carcerário, os hospitais estatais para doentes mentais, outrora conhecidos como asilos de loucos. Essas tendencias vieram a ser exportadas para a África, as Américas e a Ásia. Durante a segunda metade do século XX, ocorreu uma mudança no paradigma dos cuidados em saúde mental, devido, em grande parte, a três factores independentes:
• A psicofarmacologia fez progressos significativos, com a descoberta de novas classes de drogas, particularmente neurolépticos e antidepressivos, bem como foram desenvolvidas novas modalidades de intervenção psicossocial.
• O movimento a favor dos direitos humanos converteu-se num fenómeno verdadeiramente internacional, sob a égide da recém-criada Organização das Nações Unidas, e a democracia avançou em todo o globo, embora a diferentes velocidades (Merkl, 1993).
• Componentes sociais e mentais foram incorporados com firmeza na definição de saúde da recém-criada OMS, em 1948”.

in “Relatório Mundial da Saúde. Saúde mental: nova concepção, nova esperança” (Cap. 3. A Resolução de problemas de Saúde Mental. Um paradigma em mudança)


“Os estudos epidemiológicos realizados nos últimos 15 anos provam que as perturbações psiquiátricas e os problemas de saúde mental se tornaram a principal causa de incapacidade, e uma das principais causas de morbilidade, nas sociedades actuais. Em todo o mundo, as perturbações mentais são responsáveis por uma média de 31% dos anos vividos com incapacidade, valor que chega a índices ao redor de 40% na Europa (WHO, 2001). Segundo o estudo “The Global Burden of Disease” realizado pela Organização Mundial de Saúde e por investigadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, utilizando como medida o número de anos perdidos por incapacidade ou morte prematura, situações como as perturbações depressivas e as doenças cardiovasculares estão rapidamente a substituir as doenças infecto-contagiosas. Esta “transição epidemiológica” tem vindo a ocorrer, na maioria das vezes, sem a devida consideração dos especialistas no planeamento de serviços e programas de saúde.
A carga das perturbações mentais como a depressão, dependência do álcool e esquizofrenia, foi seriamente subestimada no passado, devido ao facto de as abordagens tradicionais apenas considerarem os índices de mortalidade, ignorando o número de anos vividos com incapacidade provocada pela doença. Embora as perturbações mentais causem pouco mais de 1% das mortes, mais de 12% da incapacidade por doenças em geral a nível mundial deve-se a estas perturbações (este número cresce para 24% na Europa).
Das 10 principais causas de incapacidade, cinco são perturbações psiquiátricas. As previsões apontam para um aumento significativo das perturbações mentais no futuro. O envelhecimento da população tem levado a um aumento da frequência de quadros demenciais e da consequente procura de cuidados especializados. Por outro lado, a faixa etária economicamente activa sofre forte impacto de graves problemas sociais como o desemprego, violência, pobreza e desigualdade social, o que a torna muito mais vulnerável a quadros relacionados com o stress. Apesar da alta prevalência das perturbações mentais os mitos sobre a doença mental e a estigmatização do doente continuam a persistir, mesmo entre profissionais da área de saúde, sendo ainda muito grande o desconhecimento sobre o progresso ocorrido nas últimas décadas quanto ao diagnóstico e, sobretudo, ao tratamento destas perturbações. Por esta razão, em muitos países, a saúde mental tem sido uma área muito negligenciada dentro do conjunto dos serviços de saúde e o doente mental ainda hoje continua a ser vítima de vários tipos de discriminação.
Incluir a saúde mental na agenda de saúde pública e assegurar a todas as populações o acesso a serviços de saúde mental modernos e de qualidade tornou-se, assim, nos dias de hoje, um objectivo inadiável em todo o mundo”.

in “Reestruturação e Desenvolvimento Dos Serviços de Saúde Mental em Portugal. Plano de Acção 2007 – 2016”. Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental” (pag 12)

sexta-feira, março 28, 2008

Concurso de fotografia "A Cidade e o Livro"

Premiados: Paulo Ricardo Cruz (1.º prémio), Ana Rita Carvalho (organizadora),
Anneelise Crippa (2.º prémio) e Cláudia Pereira (3.º prémio)



A Livraria Minerva, em parceria com o Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra (ITAP), promoveram o concurso de fotografia “A Cidade e o Livro”, cujos trabalhos estão patentes até 5 de Abril, na Galeria Minerva.

Os vencedores do concurso foram Paulo Ricardo Cruz, 1.º prémio, Anneelise Crippa, 2.º prémio, e Cláudia Pereira, 3.º prémio.

O júri atribuiu ainda duas menções honrosas a Vítor Pereira e Raquel Teixeira.

O tema do concurso pretendeu explorar o universo literário, numa iniciativa que teve como objectivo pôr à prova a criatividade dos participantes na forma como vêem o livro, a cidade e o seu potencial enquanto criativos fotográficos.

O júri do concurso foi constituído por Paulo Calhau, Cristina Santiago, Vítor Garcia, Ana Rita Carvalho, Isabel de Carvalho Garcia e Carlos Jorge Monteiro.

Aquando da sessão de entrega dos prémios, realizou-se na Livraria Minerva, inserido das Terças-Feiras de Minerva, um workshop sobre fotografia conduzido por Vítor Garcia.

Estes eventos foram organizados por Ana Rita Carvalho, finalista do Curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade do ITAP, no âmbito da sua prova de aptidão profissional.




Júri: Paulo Calhau, Cristina Santiago, Vítor Garcia, Ana Rita Carvalho,
Isabel de Carvalho Garcia e Carlos Jorge Monteiro






quarta-feira, março 19, 2008

Lançamento em Lisboa de "Daniel e o Bicho da Lanterna"

Infografia da Imprensa apresentado em Lisboa


As Edições MinervaCoimbra promoveram, na Hemeroteca Municipal de Lisboa, a apresentação do livro INFOGRAFIA DA IMPRENSA - História e análise ibérica comparada, de Susana Almeida Ribeiro (jornalista do publico.pt), cuja apresentação esteve a cargo de António Granado (jornalista do Público e professor universitário).

INFOGRAFIA DA IMPRENSA - História e análise ibérica comparada é o n.º 51 da Colecção Comunicação, das Edições MinervaCoimbra, dirigida por Mário Mesquita.




terça-feira, março 18, 2008

Minerva promove oficina de fotografia

A MinervaCoimbra promove no próximo dia 25 de Março uma oficina de fotografia com Vítor Garcia.

A sessão terá início às 16 horas e decorrerá na Livraria Minerva (Rua de Macau, 52 - Bairro Norton de Matos), em Coimbra

No final serão escolhidos os 1.º, 2.º e 3.º lugares dos vencedores do concurso de fotografia "A Cidade e o Livro" promovido pela Livraria Minerva em parceria com o Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra (ITAP).

O júri do concurso inclui profissionais e individualidades com reconhecidas provas no mundo da fotografia. Haverá um prémio surpresa para o melhor trabalho a concurso e as dez melhores fotografias ficarão expostas na Galeria Minerva até ao dia 2 de Abril.

Este evento é organizado por Ana Rita Carvalho, finalista do Curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade do ITAP, no âmbito da sua prova de aptidão profissional.

segunda-feira, março 17, 2008

Termina amanhã prazo de entrega de fotografias para concurso "A Cidade e o Livro"



A Livraria Minerva, em parceria com o Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra (ITAP), está a promover o concurso de fotografia “A Cidade e o Livro”, cujos trabalhos serão exibidos ao público de 24 de Março a 2 de Abril, na Galeria Minerva, e cujo tema pretende explorar o universo literário. Uma iniciativa que pretende pôr à prova a criatividade dos participantes na forma como vêem o livro, a cidade e o seu potencial enquanto criativos fotográficos.

As fotografias, em formato digital, com uma resolução mínima de 1600×1200 pixeis, em cor ou preto e branco, deverão ser entregues até ao dia 18 de Março de 2008, por e-mail para minervaeventos@gmail.com, acompanhadas da identificação do autor, contendo o nome, telefone, e-mail e o título da obra (facultativo).

O júri do concurso inclui profissionais e individualidades com reconhecidas provas no mundo da fotografia. Haverá um prémio surpresa para o melhor trabalho a concurso e as dez melhores fotografias ficarão temporariamente expostas na Galeria.

Estes evento é organizado por Ana Rita Carvalho, finalista do Curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade do ITAP, no âmbito da sua prova de aptidão profissional.



Concurso de Fotografia
“A Cidade e o Livro”

Regulamento

Preâmbulo
Com o presente regulamento se definem as regras do Concurso de Fotografia a realizar no âmbito da Prova de Aptidão Profissional da aluna Ana Rita Carvalho, finalista do Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra - ITAP, em parceria com a Livraria Minerva, que culminará com uma exposição a realizar entre 24 de Março a 2 Abril de 2008.

Artigo 1.º
Objecto e Tema
Propõe-se realizar um Concurso de Fotografia, com especial relevância à Cidade de Coimbra e ao livro. Nesse sentido, o Concurso de Fotografia com o tema “A Cidade e o Livro” pretende estimular o sentido de observação, curiosidade e divulgar novos valores na área da fotografia, com o sentido de promover o gosto pelo livro, pela Cidade de Coimbra e pela fotografia.

Artigo 2.º
Entrega dos trabalhos/Prazos
As fotografias, em formato digital, com uma resolução mínima de 1600×1200 pixéis, a cor ou preto e branco, deverão ser entregues até ao dia 18 de Março de 2008, por e-mail para minervaeventos@gmail.com, acompanhadas da identificação do autor, contendo o nome, telefone, e-mail e o título da obra (facultativo).

Artigo 3.º
Júri
O júri será constituído por representantes das seguintes entidades:
• Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra – ITAP;
• Livraria MinervaCoimbra;
• Principal Patrocinador.

Artigo 4.º
Prémios
Serão atribuídos prémios aos três primeiros classificados, sendo:
• 1.º Classificado – (a definir)
• 2.º Classificado – Livro de Fotografia
• 3.º Classificado – Vale de desconto em serviços fotográficos
Será feita uma exposição com os melhores trabalhos a concurso na Galeria Minerva, de 24 de Março a 2 de Abril.

Artigo 5.º
Divulgação dos resultados do concurso e entrega dos prémios
A divulgação dos resultados do concurso e a entrega dos prémios, serão realizadas no dia 25 de Março de 2008 na Livraria Minerva e, em devido tempo, notificadas a todos os concorrentes. A devolução de todas as fotografias será efectuada após o encerramento da exposição.

Artigo 6.º
Exclusão dos concorrentes
A falta de qualquer elemento ou o não cumprimento de qualquer dos itens do presente Regulamento, implica a exclusão do concorrente.

Artigo 11.º
Casos omissos
Os casos omissos neste regulamento são da competência da organização.

domingo, março 16, 2008

Sugestões de leitura em 101.7 FM

A partir de agora, pode ouvir sugestões de leitura de Isabel de Carvalho Garcia, das Edições MinervaCoimbra, na frequência 101.7 FM.


A rubrica integra o novo programa radiofónico do Diário de Coimbra, que surgiu de uma parceria com a Rádio Beira Litoral, com o apoio de três empresas de Coimbra: lojas Góis, Vasco da Gama Pastelarias e Servifinança.

A emissão acontece de segunda a sexta-feira, das 8 às 11 horas.

sábado, março 15, 2008

Imaginação dominou “Chá com Lágrimas”


Realizou-se no Hotel Quinta das Lágrimas mais uma sessão da iniciativa mensal “Chá com Lágrimas”, desta vez dedicada ao tema da “Imaginação”, e integrada na X Semana Cultural da Universidade de Coimbra.

A intervenção esteve a cargo de António Filipe Pimentel, pró-reitor da Universidade de Coimbra, que abordou o tema “Da razão dos imaginários” a propósito do colóquio “Os Heterónimos da Imagem: arte e imaginação”, organizado pelo Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras, ao qual preside.

À volta da concepção de imagem, António Filipe Pimentel falou da sua relação com a imaginação, sendo esta última, afirmou, “ponto angular da nossa própria razão de existência”. No entanto, toda a civilização tem sido construída com o objectivo de sistematizar o conhecimento ao arrepio da imaginação, procurando-se reduzir tudo cientificamente a matéria compendiável.

Abordando ainda a noção de património artístico, bem como a nossa relação com esse património, António Filipe Pimentel recordou também importância do imaterial e a necessidade da sua preservação.

Ainda a propósito do colóquio realizado pelo IHA, o pró-reitor desafiou os presentes a visitarem, no Jardim Botânico, as esculturas de Rui Chafes, exposição inaugurada no âmbito da iniciativa e que ficará patente durante os próximos meses.

Durante o chá houve ainda leitura de poemas de Fernando Pessoa por João Rasteiro e Rita Grácio, da Oficina de Poesia, e música com guitarra de Coimbra pela mão de Paulo Soares e Luís Marques.

O “Chá com Lágrimas” é a mais recente criação da Fundação Inês de Castro, em parceria com as Edições MinervaCoimbra e o Hotel Quinta das Lágrimas, e tem por objectivo relembrar a ambiência das velhas tertúlias coimbrãs, razão que explica o espaço dado ao diálogo artístico e cultural, num clima da maior informalidade. A iniciativa conta com o apoio da Empresa Municipal de Turismo.

A próxima edição do "Chá com Lágrimas" realiza-se a 10 de Abril e será subordinada ao tema "Chá com Rosas".












sexta-feira, março 14, 2008

Falta cultura de segurança



A Livraria Minerva e o Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra promoveram uma sessão das Terças-Feiras de Minerva sob o título “Inundações rápidas em Portugal – os riscos e as catástrofes”. Com uma intervenção da responsabilidade de Fernando Rebelo, ex-reitor da Universidade de Coimbra e docente de Geografia da FLUC, estiveram também presentes o governador civil do Distrito de Coimbra, Henrique Fernandes, o vereador da Cultura, Mário Nunes, o segundo comandante distrital de Operações de Socorro e ex-comandante dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, Paulo Palrilha, e Isabel de Carvalho Garcia, das Edições MinervaCoimbra.

Recordando através de imagens e gráficos várias das mais graves inundações que se registaram em Portugal, continente e ilhas, Fernando Rebelo afirmou não acreditar que uma mudança de clima possa trazer, no futuro, fenómenos atmosféricos mais extremos, ainda que a temperatura aumente.

“Não estou muito preocupado com o futuro”, referiu. “Mesmo que a temperatura anual aumente dois graus, o que não é previsível, vamos continuar a ter um clima mediterrâneo afectado pelo Atlântico”. Manifestando também algumas reservas quanto às origens do aquecimento do planeta, o antigo reitor da Universidade de Coimbra concordou que existe uma mudança de clima, mas que este sempre foi, por si só, sinónimo de mudança.

E “não é nada de dramático falar de mudança, que também não é sinónimo de catástrofes ou situações de risco”, acrescentou. Para Fernando Rebelo, o aquecimento que se registou ao longo do século XX “não foi, nem está a ser, o pior desde que o homem está ao cimo da Terra”. Efectivamente, elucidou, os períodos mais quentes e longos do planeta verificaram-se entre os anos 300 a.C. e 400 d.C. e depois entre os anos 750 e 1.150, coincidindo com o desaparecimento da Gronelândia.

Quanto ao risco de inundações, Fernando Rebelo alertou para as más construções em leito de cheia e para o subdimensionamento de infra-estruturas, como estradas, muros e pontes, agravadas por uma precipitação muito intensa e impermeabilização de áreas urbanas e falta de preparação dos esgotos.

Para o geógrafo, as inundações registadas em Fevereiro deste ano na zona de Lisboa, ficaram a dever-se a forte pluviosidade. Fernando Rebelo alertou que “é preciso evitar erros de impermeabilização”, e também de dimensionamento de infra-estruturas, bem como plantar mais árvores e cumprir a legislação existente para diminuir os riscos das inundações.

Paulo Palrilha, por seu turno, referiu que falta em Portugal uma cultura de segurança, acrescentando, no entanto, que a água é o maior inimigo da engenharia. “O problema das inundações não está nas mudanças climáticas mas sim no deficiente ordenamento
do território”, concluiu ainda.




quarta-feira, março 12, 2008

Chá com imaginação

"Chá com Imaginação" é o título do próximo chá integrado no ciclo "Chá com Lágrimas".

Esta sessão realiza-se no âmbito da X Semana Cultural da Universidade de Coimbra, este ano subordinada ao tema da "Imaginação", e terá lugar no próximo dia 13 de Março,
quinta-feira, pelas 17h00 na Sala Jardim do Hotel Quinta das Lágrimas.

O Prof. Doutor António Filipe Pimentel abordará o tema "Da razão aos imaginários" a propósito do colóquio "Os Heterónimos da Imagem: arte e imaginação", organizado pelo Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras. Durante o chá haverá ainda leitura de poemas de Fernando Pessoa e momento musical por Paulo Jorge Soares.

O "Chá com Lágrimas" é a mais recente criação da Fundação Inês de Castro das Edições MinervaCoimbra e do Hotel Quinta das Lágrimas, e tem por objectivo relembrar a ambiência das velhas tertúlias coimbrãs, razão que explica o espaço dado ao diálogo artístico e cultural, num clima da maior informalidade. A iniciativa conta ainda com o apoio da Empresa Municipal de Turismo.

As inscrições para o "Chá com Imaginação" poderão ser feitas na recepção do hotel ou por telefone, através do 239 802 380 ou 917640027 ou ainda por mail até às 12h00 de amanhã (13 de Março). Preço por pessoa 12€.

domingo, março 09, 2008

Terças-Feiras de Minerva debatem inundações rápidas em Portugal

A Livraria Minerva e o Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra promovem no próximo dia 11 de Março, pelas 18h30, na Casa Municipal da Cultura, mais uma sessão das Terças-Feiras de Minerva.

A sessão versará o tema “Inundações rápidas em Portugal – os riscos e as catástrofes”, e será da responsabilidade do Prof. Doutor Fernando Rebelo. Estarão também presentes o Senhor Governador Civil do Distrito de Coimbra, Dr. Henrique Fernandes, que preside à sessão, o Senhor Vereador da Cultura, Dr. Mário Nunes, o Segundo Comandante Distrital de Operações de Socorro e ex-comandante dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, Eng.º Paulo Palrilha, e Isabel de Carvalho Garcia, das Edições MinervaCoimbra.

A MinervaCoimbra lançou este desafio por ser um assunto pertinente e actual, e que envolve a segurança dos cidadãos, quer física quer mentalmente. Trata-se de algo que as pessoas receiam, sobre que têm dúvidas e não sabem como actuar nem com o que contar.

Contribuir para uma maior responsabilização social é também uma das filosofias desta empresa e, neste contexto, esta sessão aberta ao público será mais um pequeníssimo contributo.

A Livraria Minerva foi a primeira em Coimbra a promover tertúlias, sob o título “Terças-Feiras de Minerva”, com uma periodicidade semanal, quinzenal ou mensal de acordo com os temas a debater.

Estes encontros, que já duram há oito anos, tanto se realizam ao fim da tarde como se prolongam pela noite dentro. A cultura em geral perpassa por todas estas sessões, através do debate de temas que vão desde a literatura à saúde, passando pela arte, comunicação, filosofia, história, poesia, e temas da actualidade nacional e internacional.

Estas tertúlias pretendem envolver num debate e reflexão todos os cidadãos interessados, preocupados e conscientes das constantes mutações que ocorrem na sua cidade, no seu país e no mundo.

quinta-feira, março 06, 2008

Minerva recordou Afonso Duarte



O Instituto de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e a Livraria Minerva recordaram Afonso Duarte em mais uma sessão das Terças-Feiras de Minerva, que contou com a apresentação do poeta por José Ribeiro Ferreira e leitura de poemas por Maria Amélia Campos e Miguel Monteiro de Sena, do Grupo Thíasos.

A sessão teve como base Vitorino Nemésio que, numa alocução proferida no castelo de Montemor-o-Velho durante a homenagem feita ao poeta em 1956, manifestou “a esperança, senão a certeza” de que Afonso Duarte, “vencendo o olvido, viverá sempre moço nos seus poemas”.

Não se confirmou, infelizmente, a esperança, quase certeza de Vitorino Nemésio, afirmou José Ribeiro Ferreira. “Apesar da sua qualidade e depuração formal, da sua beleza estética e vibração poética, Afonso Duarte entrou — pode dizer-se — no limbo imerecido esquecimento após a sua morte”, acrescentou, lamentando ainda que o poeta da Ereira não tenha, sequer, conseguido “entrada na História da Literatura Portuguesa de António José Saraiva e Óscar Lopes”.

Mas “será que o cinquentenário da morte é capaz de sacudir alguma espessura do pó do esquecimento que pesa sobre a obra deste poeta?”, interrogou ainda o professor de Estudos Clássicos da FLUC. Para José Ribeiro Ferreira, Afonso Duarte foi “um excelente poeta que ‘soube honrar as palavras, restituindo-lhes no silêncio e no isolamento a verdade com que, com o uso, lhes vamos tirando dia a dia e pouco a pouco’, soube voltar-se às dores e alegrias dos outros e suas, tomando-as como ‘belos pretextos de canções’ e ‘convertendo-as, pela poesia, em autênticos estímulos de comoção e de piedade, em fontes de amor e traços de união humana”.

No próximo dia 11, pelas 18h30, a Livraria Minerva e o Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra promovem, na Casa Municipal da Cultura, mais uma sessão das Terças-Feiras de Minerva.

A sessão versará o tema “Inundações rápidas em Portugal – os riscos e as catástrofes”, e será da responsabilidade de Fernando Rebelo. Estarão também presentes o Governador Civil do Distrito de Coimbra, Henrique Fernandes, que preside à sessão, o Vereador da Cultura, Mário Nunes, o Segundo Comandante Distrital de Operações de Socorro e ex-comandante dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, Paulo Palrilha, e Isabel de Carvalho Garcia, das Edições MinervaCoimbra.










“O Quarto Equívoco” de Mário Mesquita publicado em Espanha


Originalmente editado em Portugal pelas Edições MinervaCoimbra, já em 2.ª edição, "O Quarto Equívoco", de Mário Mesquita, foi agora lançado em Espanha numa cerimónia que decorreu na Universidade Autónoma de Madrid, organizada pela Embaixada de Portugal em Madrid, pelo Instituto Camões e pela Editorial Fragua.

A sessão de lançamento contou com a presença de Jaime Gama, presidente da Assembleia da República, e de José Moraes Cabral, embaixador de Portugal em Espanha.

A obra foi apresentada por Victoria Camps, professora de Filosofia Moral e Política da Universidade Autónoma de Barcelona, mas usaram também da palavra Jesús Timoteo Álvarez, professor de jornalismo da Universidade Complutense de Madrid (prefaciador da edição espanhola), Mário Bettencourt Resendes, provedor do leitor do Diário de Noticias, e Maria de Lurdes Vale, conselheira de imprensa da Embaixada de Portugal em Madrid.

Com chancela da editorial Fragua, “El Cuarto Equívoco - El poder de los media en la sociedad contemporânea” questiona o lugar e a verdadeira influência dos media no actual contexto social.

Com uma longa experiência jornalística, Mário Mesquita foi director e provedor do leitor do Diário de Notícias e director do Diário de Lisboa. Actualmente, é professor de Comunicação Social e administrador da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.


Recepção crítica

““El Cuarto Equívoco” es una obra de una persona inteligente que, desde la primera línea de fuego como periodista él mismo y como investigador de los médios, há tenido la oportunidad de vivir los câmbios radicales que dichos medios han llevado a cabo en la última década”
Jesus Timóteo Alvarez, Universidade Complutense de Madrid

“”O Quarto Equívoco” inclui algumas das melhores análises produzidas sobre a influência dos media e o papel neles desempenhado pelos jornalistas. Alguns dos seus capítulos (…) são simplesmente notáveis, do melhor que sobre a matéria já foi feito, e não só em Portugal.”
José Gabriel Viegas, Expresso

domingo, março 02, 2008

INFOGRAFIA DA IMPRENSA - única obra publicada sobre o tema em Portugal.



A Hemeroteca Municipal de Lisboa, em colaboração com as Edições MinervaCoimbra, promovem no próximo dia 6 de Março, pelas 18h00, a apresentação do livro INFOGRAFIA DA IMPRENSA - História e análise ibérica comparada, de Susana Almeida Ribeiro (jornalista do publico.pt).

A apresentação será feita por António Granado (jornalista do Público e professor universitário) e a sessão realiza-se na Hemeroteca Municipal de Lisboa (Rua de S. Pedro de Alcântara, 3 ao Bairro Alto).

INFOGRAFIA DA IMPRENSA - História e análise ibérica comparada é o n.º 51 da Colecção Comunicação, das Edições MinervaCoimbra, dirigida por Mário Mesquita.


Sobre o livro:
As infografias são uma das ferramentas mais úteis do jornalismo moderno. Das infografias das páginas dos jornais aos gráficos animados online, estes utensílios informativos estão a ganhar espaço. As infografias simplificam, resumem, aclaram e fazem reter a informação nas mentes dos leitores. Elas dão a conhecer pormenores que as fotografias não captam e explicam fenómenos que a palavra escrita nem sempre consegue fazer passar, por muito descritiva que seja. As infografias são visualidade. Elas mostram. Condensam o que de importante há a reter em determinada notícia e apresentam-na num "formato de leitura rápida".

Com uma vista de olhos, o leitor apressado de hoje consegue captar o básico sobre determinado fenómeno ou acontecimento. Mais que necessárias, as infografias assumem um papel de utilidade pública. Elas são uma democratização dos gráficos explicativos que antigamente só se podiam ver em enciclopédias ilustradas.

Esta obra é um esforço de síntese teórica do universo da infografia: o que são infografias, de que forma se inserem no contexto do jornalismo visual, quando surgiram e em que jornais.

Exibe-se igualmente a primeira infografia publicada na imprensa periódica portuguesa, que data de 1723, e ensaia-se um primeiro "retrato de família" da classe profissional em Portugal.


Sobre a autora:
Susana Almeida Ribeiro nasceu a 26 de Maio de 1977 em Coimbra. Licenciou-se em Jornalismo pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 1999. Iniciou a actividade profissional no publico.pt , em Dezembro desse mesmo ano, trabalhando para o serviço noticioso "online" Última Hora, onde permanece ainda hoje.

Em 2003, quando ingressou no mestrado de Comunicação e Jornalismo, na UC, deslocou-se de Lisboa para a delegação do jornal Público em Coimbra. No decurso da tese de mestrado que subjaz a esta obra viveu em Madrid durante seis meses, de Fevereiro a Julho de 2004, com uma bolsa Erasmus.


Afonso Duarte recordado nas Terças-Feiras de Minerva



O Instituto de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e a Livraria Minerva recordam Afonso Duarte em mais uma sessão das Terças-Feiras de Minerva, que conta com a apresentação do poeta por José Ribeiro Ferreira e leitura de poemas pelo Grupo Thíasos.

Esta sessão tem como base Vitorino Nemésio que, numa alocução proferida no castelo de Montemor-o-Velho durante a homenagem feita ao poeta em 1956, manifesta «a esperança, senão a certeza» de que Afonso Duarte, «vencendo o olvido, viverá sempre moço nos seus poemas».

É o que vamos procurar fazer nesta véspera do dia 5 de Março em que passa o cinquentenário da sua morte.

Terça-feira, dia 4 de Março, às 21h30 na Livraria Minerva (Rua de Macau 52 - Bairro Norton de Matos).

Organização: Instituto de Estudos Clássicos e Livraria Minerva

sábado, março 01, 2008

O teu conto de encontro


A Livraria Minerva promoveu uma actividade dedicada às crianças intitulada "O teu conto de encontro" organizada por Ana Rita Carvalho, finalista do Curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade do ITAP, no âmbito da sua prova de aptidão profissional.

Os convidados especiais foram as crianças da creche dos Casais Santa Maria que ouviram atentamente uma história que Luísa Sequeira contou.

Ana Rita criou um cenário onde não faltou a floresta, as estrelas, a lua, a nuvem, o sol, o burro, o espantalho e os passarinhos. De uma forma muito expressiva Luísa Sequeira conseguiu prender a atenção das crianças e dos adultos presentes. Esta sessão contou ainda com alguns alunos e professores do ITAP.

Simultaneamente, e até 10 de Março, a Livraria Minerva, em parceria com o Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra (ITAP), promovem o concurso de fotografia "A Cidade e o Livro", cujos trabalhos serão exibidos ao público de 24 de Março a 2 de Abril, na Galeria Minerva, e cujo tema pretende explorar o universo literário. Uma iniciativa que pretende pôr à prova a criatividade dos participantes na forma como vêem o livro, a cidade e o seu potencial enquanto criativos fotográficos.

As fotografias, em formato digital, com uma resolução mínima de 1600◊1200 pixeis, em cor ou preto e branco, deverão ser entregues até ao dia 10 de Março de 2008, por e-mail para minervaeventos@gmail.com, acompanhadas da identificação do autor, contendo o nome, telefone, e-mail e o título da obra (facultativo).

O júri do concurso inclui profissionais e individualidades com reconhecidas provas no mundo da fotografia. Haverá um prémio surpresa para o melhor trabalho a concurso e as dez melhores fotografias ficarão temporariamente expostas na Galeria.

Estes eventos são organizados por Ana Rita Carvalho, finalista do Curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade do ITAP, no âmbito da sua prova de aptidão profissional.