domingo, abril 29, 2007

MinervaCoimbra n'O Primeiro de Janeiro

Livro analisa processo de entrada na profissão de jornalista em Portugal

Problemas de inserção

Investigação de Sara Meireles Graça centra a sua atenção na relação entre os problemas do acesso ao jornalismo e as transformações tecnológicas e económicas que incidem, de forma penetrante, nas práticas e perfis profissionais dos jornalistas portugueses.

Paula Alexandra Almeida

”Jornalistas portugueses: dos problemas da inserção aos novos dilemas profissionais”, da autoria de Sara Meireles Graça, é o título do mais recente volume da Colecção Comunicação das Edições MinervaCoimbra, coordenada pelo jornalista Mário Mesquita.
Segundo a própria autora, a obra, que resulta de uma tese de mestrado, “centra a sua atenção na relação entre os problemas do acesso ao jornalismo e as transformações tecnológicas e económicas que incidem, de forma penetrante, nas práticas e perfis profissionais dos jornalistas portugueses, com ênfase particular desde os anos 90”.
A principal hipótese explorada por Sara Meireles Graça é “a de que se tem assistido, neste intervalo, a modificações de grande alcance, quer na concepção e práticas do jornalismo, quer no contexto mais próximo em que o seu exercício profissional se actualiza”.
A hipótese avançada pela autora tem subjacente a ideia de que “o jornalismo está situado e condicionado, de uma forma nevrálgica, nas enormes mudanças que as sociedades contemporâneas têm vindo a conhecer, como produto do dinamismo técnico-económico e da orientação globalizante neoliberal”, afirma, referindo-se concretamente “à conjugação dos movimentos de inovação tecnológica com as realidades da esfera comercial, numa fase em que o mercado é imposto como único mecanismo de regulação da economia”.

Embaraços e coacções
Segundo José Luís Garcia, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, “este livro de Sara Meireles Graça examina algumas das principais linhas de força da realidade dos mass media que têm estado, desde os anos 80 e sempre com maior intensidade, a concorrer para a obsolescência dos ideais do jornalismo como actividade profissional orientada por uma intenção cultural e cívica”. Partindo do estudo sociológico dos jornalistas portugueses, “esta investigação ilumina os problemas relativos à quase ausência de especificidade das formas de ingresso no jornalismo profissional, sem descuidar a correspondência deste problema com as dinâmicas de concentração económica, a conexão com outros sectores ou negócios e as transformações tecnológicas de largo espectro que constrangem radicalmente a estrutura informativa e comunicacional nas últimas duas décadas. No interior deste panorama, os jornalistas deparam-se crescentemente com sérias dificuldades para escapar aos embaraços e coacções da rentabilidade mediática”.

O Primeiro de Janeiro, suplemento SE7E

sexta-feira, abril 27, 2007

O Nono Brasão


Foi lançado, no El Corte Inglés, em Lisboa, o livro de Ana Martins "O NONO BRASÃO", que inicia a nova colecção Geração21 das Edições MinervaCoimbra. Mais de duas centenas de pessoas afluíram à sessão e a sala foi pequena para receber todos os familiares, amigos e colegas de escola da autora.

Susana Santos, do El Corte Inglés, abriu a sessão e focou o facto de esta ser especial: uma sessão em que a cor, a alegria e a jovialidade dos presentes fizeram a diferença.




Isabel de Carvalho Garcia, por seu turno, começou por falar de como o livro da Ana Martins foi importante para dar o impulso que faltava a esta colecção, que vem sendo pensada há já dois anos, já que "O NONO BRASÃO" foi o projecto mais acabado. A responsável das Edições MinervaCoimbra elogiou e incentivou ainda a jovem autora, à semelhança, aliás, do que fizeram todos os presentes na mesa.

Saliente-se que as Edições MinervaCoimbra receberam mais de meia dezena de originais onde predomina a aventura — área onde se pode circunscrever "O NONO BRASÃO" —, poesia, contos e ficção, e até um diário que a Editora recusou por ser um diário de uma jovem que, talvez magoada com os seus colegas de escola, os insultava, ridicularizando-os.




Isabel de Carvalho Garcia referiu que não é fácil fazer um trabalho sério e honesto sem se perder muito tempo e ter uma equipa de bons profissionais. Nesta Editora, referiu, já surgiram plágios, cujos textos foram também recusados. É, por isso, necessário passar valores educacionais e de ética aos nossos jovens de uma forma simples e divertida. E é esta educação para a cidadania que é igualmente uma mais valia nesta colecção.

A responsável pela Editora frisou ainda a importância de a Colecção ter na sua coordenação dois jovens de 21 e 25 anos.




O professor do Ensino Básico de Ana Martins, Pedro Branco, referiu a personalidade da jovem autora, enquanto sua aluna, referindo que guarda ainda alguns dos seus escritos que um dia mostrará. Ao elogiar e incentivar Ana a continuar, dando-a como exemplo a todos os jovens que se encontravam na sala, Pedro Branco alertou para a necessidade de ler para se poder escrever bem.

Finalmente, Dulce Bouça, médica psiquiatra e amiga da família — qualidade em que aceitou fazer a apresentação —, confessou que foi desde o primeiro momento uma grande entusiasta e impulsionadora de "O NONO BRASÃO", e frisou também a importância que este livro tem
porque Ana Martins vai, através desta fantástica aventura, transmitindo os códigos de passagem da infância para a adolescência.




Infância em Terra Pequena


Realizou-se em Lisboa, no Salão Nobre da Liga dos Combatentes, o lançamento do livro "Infância em Terra Pequena", de Luís Canavarro, apresentado pelo escritor João Aguiar.

A sessão contou com a presença do General Chito Rodrigues e do Coronel Travassos Fernandes.



Composição da mesa: Isabel de Carvalho Garcia, Luís Canavarro,
General Chito Rodrigues, João Aguiar, Coronel Travassos Fernandes



quinta-feira, abril 26, 2007

Compreender os Media - As extensões de Marshall McLuhan

(à frente, da esquerda para a direita) José Luis Garcia, Mário Mesquita, Embaixatriz do Canadá, Filipa Subtil, Hermínio Martins, José Bragança de Miranda, Isabel de Carvalho Garcia, José Alberto Garcia
(atrás) Embaixador do Canadá



Decorreu em Lisboa, a sessão de lançamento do livro "COMPREENDER OS MEDIA - As extensões de Marshall McLuhan", de Filipa Subtil, cuja apresentação esteve a cargo de Hermínio Martins e José Bragança de Miranda.

A sessão contou ainda com a participação do Director da Colecção Comunicação das Edições MinervaCoimbra, Mário Mesquita, e com a presença muito especial dos Embaixadores do Canadá em Portugal.








Lançamento do livro de Filipa Subtil no Indústrias Culturais

quinta-feira, abril 19, 2007

quarta-feira, abril 18, 2007

Terças-Feiras de Minerva em busca da beleza


Ao iniciar um novo ciclo das Terças-Feiras de Minerva dedicado à arte grega, com o título "Em busca da beleza", José Ribeiro Ferreira conseguiu cativar e prender a atenção dos presentes, fazendo a comparação entre a arte grega e a arte egípcia. Afirmando que a arte egípcia o “aniquila”, reduzindo-o a partículas insignificantes perante a desproporção da arquitectura e da escultura, o especialista em estudos clássicos declarou que na arte grega, por outro lado, se sentia elevado ao nível da divindade.



Através de imagens, José Ribeiro Ferreira explicou as ordens arquitectónicas gregas e a evolução do estilo dórico até à sua formação plena, no período clássico, com o Partenon em Atenas. Assim, muitos dos presentes puderam verificar que alguns dos elementos de edifícios com que nos deparamos no dia a dia remontam à arquitectura grega.




O ciclo irá continuar já na próxima terça-feira, dia 24 de Abril, pelas 21h30, com a segunda sessão do ciclo intitulada “A escultura grega: preliminares e época arcaica”. O ciclo prossegue depois a 15 de Maio com “Tipolescultura grega: época clássica e período helenístico”, encerrando a 22 de Maio com “A pintura grega”. As sessões realizam-se sempre às 21h30, na Livraria Minerva (Rua de Macau 52, Bairro Norton de Matos), em Coimbra, e são de entrada livre.

quarta-feira, abril 11, 2007

Em busca da beleza

As próximas sessões das Terças-feiras de Minerva serão dedicadas à Arte Grega, com o ciclo "Em Busca da Beleza", pelo Prof. Doutor José Ribeiro Ferreira.

As sessões realizar-se-ão sempre às 21h30, na Livraria Minerva (Rua de Macau, 52 - Bairro Norton de Matos), em Coimbra.


"Em Busca da Beleza"
Ciclo de palestras sobre Arte Grega
com Prof. Doutor José Ribeiro Ferreira.


Dia 17 de Abril
Tipologia dos Monumentos e Arquitectura

Dia 24 de Abril
A Escultura Grega: preliminares e época arcaica

Dia 15 de Maio
Tipolescultura Grega: época clássica e período helenístico

Dia 22 de Maio
A Pintura Grega


As sessões são abertas ao público.

Vitória de Oliveira Salazar em concurso televisivo é absolutamente indiferente


"Os «Grandes Portugueses» e as representações da História" foi o tema da última sessão das Terças-Feiras de Minerva num debate animado que contou com as presenças de Luís Reis Torgal, historiador e professor universitário, António Barbosa de Melo, professor universitário, Mário Mesquita, jornalista e professor universitário, Maria Reina, geógrafa, e Rui Duarte, estudante de Relações Internacionais da Universidade de Coimbra.

O recente programa televisivo que visou eleger o “grande português” e que culminou na escolha de António de Oliveira Salazar por parte do público votante, tem vindo a gerar alguma polémica e tornou-se, de forma natural, no centro do debate de mais uma sessão promovida pela Livraria Minerva.



Luís Reis Torgal, um dos historiadores que subscreveram um abaixo assinado contra o referido concurso, começou por manifestar-se frontalmente contra o que considerou ser “um mau serviço feito à história”. A vitória, ou não, de Oliveira Salazar é, para o historiador, “absolutamente indiferente”, apesar de ser “algo muito grave no seu sentido simbólico”. O programa, afirmou, “poderia ter tido um papel importante na educação da memória histórica nacional”, mas, pelo contrário, foi um impulsionador de “uma memória fabricada”.

A história, frisou várias vezes Luís Reis Torgal, “não é feita de opiniões mas é, antes de mais, uma ciência caracterizada pela objectividade”, pelo que “o programa foi extremamente infeliz, mas não é significativo em termos de memória do povo português”. Quanto a Salazar, referiu ainda, que “nunca tinha ganho eleições, ganhou agora um concurso”.



Maria Reina, por seu turno, fez uma análise dos dados de audiência do programa, traçando um perfil de espectador cuja idade ronda os 64 anos, é de classe média alta, da grande Lisboa e interior e maioritariamente feminino. A geógrafa afirmou que prefere acreditar que o resultado do concurso que colocou “dois ditadores” nos primeiros lugares — António de Oliveira Salazar e Álvaro Cunhal —, com cerca de 60% dos votos, possa corresponder “aquilo que hoje, passados 32 anos de democracia, o país pode pensar em termos de política”.

Maria Reina interpreta assim os resultados “como um descrédito, como um voto de protesto daquilo a que se assiste nesta jovem democracia e que é o poder político. Eu não quero acreditar que 41% das pessoas que votaram achem que o perfil de Salazar e 19,1% achem que o perfil de Álvaro Cunhal podem de alguma forma corresponder aos dois grandes portugueses da nossa história”.

Já Rui Duarte afirmou considerar que o programa “não reflecte a consciência dos portugueses”, mesmo apesar de em Portugal se viver “numa democracia que não é saudável”. Quanto aos jovens, referiu, a grande maioria nem votou nem acompanhou sequer o programa e, dessa forma, “o programa falhou porque não conseguiu cativar a juventude”.



Para o jovem estudante de Relações Internacionais, os resultados do programa demonstra que “são votos de empenhados. São votos de militantes que transformaram o programa numa oportunidade para revelarem as suas diferentes convicções”. E também aí o programa falhou ao não conseguir mobilizar a maioria dos portugueses. Refira-se que o primeiro lugar obteve apenas 20 mil votos, sendo os outros abaixo disso, naturalmente. Números que não representam em nada a população nacional.

António Barbosa de Melo foi o mais radical da noite ao afirmar simplesmente que “isto não existiu”. Afinal, questionou, “quem é que representa os grandes da história portuguesa? A comunicação social? Os historiadores?”. Segundo o professor universitário “a própria pergunta não faz sentido nenhum” já que “cada qual responde a partir do seu horizonte pessoal”. O programa só faz sentido, afirmou, enquanto “promoção de uma certa comunicação social que faz espectáculo do que não deve”.

Já para Mário Mesquita o tema do concurso “é interessante como motivo de reflexão, mas o concurso não deve ser empolado”, já que resulta de uma construção televisiva e não parece ser “uma representação daquilo que a opinião pública portuguesa pensa no seu conjunto”. No entanto, “talvez seja o sintoma de alguns fenómenos que se passam na nossa sociedade”.



A verdade é que, “para conferir coesão a um sistema político é necessário que exista uma narrativa histórica que, por seu turno, tem que se enraizar e ganhar corpo na sociedade. E o Estado Novo, sendo um regime ditatorial, soube construir a sua própria memória histórica”, nomeadamente através de várias publicações e alguns biógrafos oficiais do regime.

No momento em que por toda a Europa há debates sobre a questão da memória histórica, “é natural que esse formato televisivo construído, na prática, se adapte, pior ou melhor, a outras realidades histórico-culturais”, afirmou. E neste tipo de programas há ainda um outro fenómeno que se manifesta e que é o dos activismos, o que não acontece por acaso e que também deve ser objecto de reflexão.

“As sociedades contemporâneas necessitam de mitologias estruturadas em torno de personagens históricas. E a realidade é que essas personagens dos frágeis olimpos das democracias contemporâneas são mais difíceis de criar do que as que são mitificadas em regime de ditadura”, concluiu Mário Mesquita.

sexta-feira, abril 06, 2007

Os "Grandes Portugueses" e as representações da História

"Os «Grandes Portugueses» e as representações da História" será o tema da próxima sessão das Terças-Feiras de Minerva que se realizará no dia 10 de Abril, pelas 21h30, na Livraria Minerva, com as presenças do Prof. Doutor Luís Reis Torgal, historiador e professor universitário, Prof. Doutor António Barbosa de Melo, professor universitário, Dr. Mário Mesquita, jornalista e professor universitário, Dra. Maria Reina, geógrafa, e Rui Duarte, estudante de Relações Internacionais.


A entrada é livre.

quinta-feira, abril 05, 2007

Os Jornalistas Portugueses


Este livro centra a sua atenção na relação entre os problemas do acesso ao jornalismo e as transformações tecnológicas e económicas que incidem, de forma penetrante, nas práticas e perfis profissionais dos jornalistas portugueses, com ênfase particular desde os anos 1990. O período estudado reporta-se a essa altura e até aos nossos dias. A principal hipótese explorada pela autora é a de que se tem assistido, neste intervalo, a modificações de grande alcance, quer na concepção e práticas do jornalismo, quer no contexto mais próximo em que o seu exercício profissional se actualiza.

A hipótese avançada tem subjacente a ideia de que o jornalismo está situado e condicionado, de uma forma nevrálgica, nas enormes mudanças que as sociedades contemporâneas têm vindo a conhecer, como produto do dinamismo técnico-económico e da orientação globalizante neoliberal. A autora refere-se à conjugação dos movimentos de inovação tecnológica com as realidades da esfera comercial, numa fase em que o mercado é imposto como único mecanismo de regulação da economia.

Como se processa a entrada na profissão de jornalista em Portugal? Obedece a algum modelo? Existem critérios universais de qualificação? Verifica-se algum padrão de atributos necessários ao exercício do ofício e que tenham relevância para a entrada na profissão? O enquadramento legal é respeitado? Qual o papel da escolaridade no ingresso e exercício da profissão? E o do estágio? Qual a relação entre as orientações empresariais para a entrada na profissão e as situações de precariedade? Até que ponto a presença – ou ausência – de uma delimitação precisa e reconhecida do que é ser jornalista, contribui – ou não – para a própria independência do jornalismo? Para onde apontam, a este respeito, os principais dilemas que envolvem a profissão, no actual quadro de mutação tecnológica e de aguda competição empresarial?

Sara Meireles Graça tenta obter respostas às interrogações formuladas, a partir da observação sociológica de diversas fontes: dados provenientes da última inquirição nacional realizada aos jornalistas portugueses , elementos estatísticos do Sindicato de Jornalistas e da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, artigos e pequenos estudos que têm vindo a ser produzidos nesta área, assim como análises feitas noutros países europeus com problemas que apresentam algum grau de similitude com o caso português.



Enquadrado por uma perspectiva crítica, este livro de Sara Meireles Graça examina algumas das principais linhas de força da realidade dos mass media que têm estado, desde os anos 1980 e sempre com maior intensidade, a concorrer para a obsolescência dos ideais do jornalismo como actividade profissional orientada por uma intenção cultural e cívica.

Ancorando-se no estudo sociológico dos jornalistas portugueses, um âmbito que a autora explora com conhecimento e detalhe, esta investigação ilumina os problemas relativos à quase ausência de especificidade das formas de ingresso no jornalismo profissional, sem descuidar a correspondência deste problema com as dinâmicas de concentração económica, a conexão com outros sectores ou negócios e as transformações tecnológicas de largo espectro que constrangem radicalmente a estrutura informativa e comunicacional nas últimas duas décadas. No interior deste panorama, os jornalistas deparam-se crescentemente com sérias dificuldades para escapar aos embaraços e coacções da rentabilidade mediática.

José Luís Garcia
Investigador do Instituto de Ciências Sociais
da Universidade de Lisboa



SARA MEIRELES GRAÇA nasceu em Guimarães a 20 de Setembro de 1974. Vive actualmente em Coimbra.

Obteve a Licenciatura em Comunicação Social pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra (ESEC-IPC) em 1999. É Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) desde 2003.

Foi jornalista profissional entre 1996 e 2000 em publicações diárias (Público, As Beiras, 24 horas).

É docente da área de Ciências da Comunicação, das Organizações e dos Media na ESEC desde 1999, onde tem leccionado diversas disciplinas na Licenciatura em Comunicação Social, entre as quais Direito e Deontologia da Comunicação Social, Géneros Jornalísticos, Discurso dos Media e Sociologia da Comunicação. Tem sido responsável pela colocação e acompanhamento dos estágios curriculares em Imprensa desta Instituição.

Realiza o doutoramento em Ciências Sociais, variante de Sociologia, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL).

Interessa-se pelo estudo das transformações no jornalismo e nos jornalistas no novo ambiente económico e tecnológico da indústria dos media. Tem ainda colaborado no ICS-UL na realização de eventos na área científica de Ciência, Tecnologia e Sociedade, sob orientação de Hermínio Martins e José Luís Garcia.

domingo, abril 01, 2007

MinervaCoimbra lança nova colecção



No dia 20 de Abril, pelas 18h30, no El Corte Inglés, em Lisboa,
será apresentado o livro
"O NONO BRASÃO", de Ana Martins.

A apresentação será feita pela Dra. Dulce Bouça e Dr. Pedro Branco.




Ana Pedroso de Lima Martins, uma jovem de 14 anos, é a autora do primeiro volume da nova "Colecção Geração21".

Nasceu em Outubro de 1992, em Lisboa, onde vive.

Começou a escrever "O NONO BRASÃO" com 12 anos e terminou-o um pouco antes de fazer 14.


"Quando, ao procurar um tesouro para levar para a escola e surprender os colegas, Miguel encontra, quase por acidente, uma colher gigante de ouro maciço, não pode saber que terá acesso a um mundo repleto de magia e mistério, pronto a ser explorado por ele e por mia, uma curiosa rapariga que rapidamente se torna sua amiga e companheira nesta aventura".


A colecção "Geração21" nasce como resposta aos jovens talentos que foram surgindo naturalmente, na nossa editora, com propostas de publicação.

A faixa etária dos jovens autores da Colecção Geração21, engloba-se entre os 12 e os 21 anos. Os requisitos essenciais são a estruturação dos temas, a criatividade e a qualidade dos textos. À semelhança de outras colecções, a selecção é feita por um conselho editorial e os textos são revistos e corrigidos por professores de língua portuguesa.

Especificamente, esta colecção terá como coordenadores dois jovens: um de 21 anos e outro de 25. Cabe-lhes a eles, numa primeira abordagem, ajuizar do interesse ou não dos textos apresentados.

O objectivo desta colecção é fazer com que os nossos jovens, ao verem o exemplo de outros, da mesma idade, que ousaram comunicar através da escrita, dando largas à sua criatividade, o façam também. Acreditamos que este projecto possa ser um incentivo à leitura e à escrita.

Estamos a falar de jovens que escrevem para jovens. Ou seja,alguém da mesma idade que comunica através dos mesmos códigos. Esses códigos serão, entre outros, os termos utilizados, a linguagem, as mesmas esperanças, as mesmas ânsias e os mesmos receios.

Os Editores
Isabel de Carvalho Garcia
José Alberto Garcia

Apresentações MinervaCoimbra

Dia 18 de Abril apresentação do livro "COMPREENDER OS MEDIA - As extensões de Marshall McLuhan" , de Filipa Subtil, a cargo dos Prof. Doutores Hermínio Martins e José Bragança de Miranda, pelas 18h30, na Fnac-Chiado, em Lisboa.

Dia 19 de Abril apresentação do livro "INFÂNCIA EM TERRA PEQUENA", de Luís Canavarro, a cargo do Dr. João Aguiar (escritor), em Lisboa, Liga dos Combatentes.